Já classificada, Seleção masculina aproveita o dia de folga para recarregar as energias
Há 11 dias em Guadalajara, em meio a treinamentos diários, concentração e jogos pelo Pan-Americano, a Seleção Masculina de Handebol tenta se distrair um pouco nos momentos de folga. Os passatempos preferidos dos meninos do Brasil são ouvir música e jogar caxeta à noite no hotel onde estão hospedados, no Centro Histórico da cidade mexicana. Após a vitória na estreia contra o Canadá e sobre a Venezuela ontem, e a vaga garantida na semifinal, a diversão é merecida.E hoje à noite, com o time já classificado para as semifinais, a rodada de cartas ajudará a deixar o clima ainda mais tranquilo para a equipe, que enfrenta o Chile amanhã, a partir das 13h (16h de Brasília), no fechamento da fase de grupos.
"Não posso falar muito, porque sou o que mais perco no baralho (risos). Mas não vai fazer muita diferença quem ganhar ou perder na caxeta, porque estamos tranquilos pelos bons resultados em quadra, o que é o mais importante", brincou o central Teixeira.
A disputa nas cartas é boa. Segundo os jogadores, a fera é o ponta-direita Fábio Chiuffa.
"O Binho (como é chamado pelos companheiros) está na frente. Foi o que mais ganhou até agora", revelou o supervisor da Seleção Masculina, Cássio Marques, que também participa às vezes das rodas de baralho.
Além de Chiuffa, Cássio e Teixeira, outros que se arriscam são os armadores Japa, Zeba e Jaqson, além do ponta Thiagus.
"Se eu continuar indo bem na quadra como estou na caxeta, vai ser ótimo", comentou Chiuffa, que falou sobre a diferença entre as duas atividades.
"No baralho, tudo é uma questão de sorte, enquanto no handebol as vitórias são resultado do nosso trabalho, do que fazemos nos treinos", afirmou.
Mas nem todos na seleção curtem as cartas e optaram por ficar fora da brincadeira, caso do goleiro Marcão.
"Eu não sei jogar muito bem. Então não jogo, porque, se eu começar a perder, vou ficar bravo", brincou.
O ponta-esquerda Borges, que também não se arrisca no baralho, preferiu falar sobre o Chile, próximo adversário da Seleção no Pan.
"É uma equipe que evoluiu bastante em relação ao Pan do Rio (2007), principalmente técnica e taticamente", opinou.
"Uns cinco jogadores deles jogam na Europa. Eles estão tentando seguir o modelo da Argentina", comparou.
A partida vai dividir o coração de uma brasileira. Alexandra, ponta-direita da Seleção Feminina, é casada com o chileno Patrício Pato.
"Acima de tudo, vou torcer individualmente para o meu marido, para que ele tenha um bom desempenho dentro de quadra e não se machuque. Mas, quanto ao resultado, vou ficar dividida entre Brasil e Chile, não tem jeito", comentou a atleta, que não sabe se poderá assistir ao jogo.
Pato é um velho conhecido de Borges.
"Já joguei contra ele algumas vezes. É um bom driblador e finalizador", alertou.
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