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Brasil bate a Sérvia e faz história. É campeão mundial invicta!

Seleção feminina supera pressão de 20 mil torcedores na Arena Belgrado, passa pelas donas da casa na final e entra para a história da modalidade no país
 
Essa é uma história de dedicação, luta, derrotas, vitórias e sonhos. E não poderia ter outro fim. A primeira medalha do handebol brasileiro em mundiais não é de bronze, nem de prata. É de ouro. Diante de uma Arena Belgrado fervendo, contra 20 mil e mais 16 rivais em quadra, as meninas do Brasil não se intimidaram. Vibraram quando tinham que vibrar. Fizeram faltas quando foi necessário. Reclamaram da arbitragem. E jogaram. Jogaram muito. Frias, Alexandra e cia. calaram a Sérvia, venceram por 22 a 20 e voltam para casa nesta segunda-feira com os seus nomes cravados nas medalhas douradas do Mundial feminino e para sempre na memória do handebol internacional. Mais cedo, a Dinamarca bateu a Polônia e garantiu o bronze.


A vitória diante das sérvias foi a segunda no Mundial, a nona em nove jogos na competição, para não deixar dúvida para ninguém que o Brasil tem, hoje, o melhor time feminino de handebol do mundo. Babi, incrível no primeiro tempo. Alê, certeira quando precisou, com seis gols e artilheira, Duda, um monstro na defesa, Fernanda, bem na ponta, e Mayssa, segura no gol no segundo tempo, foram os destaques individuais. 

Sem se importar com a pressão da torcida sérvia, o Brasil começou a decisão marcando bem. Babi, com três minutos, já tinha feito duas defesas salvadoras, e Fernanda, colocado a seleção na frente por 2 a 1. Ana Paula fez mais um. Dara, aos cinco, levou suspensão de dois minutos, e a Sérvia diminuiu com Damnjanovic. Alê, em contra-ataque tramado com Deonise, fez 5 a 3. Em quatro minutos, as anfitriãs viraram com Cvijic (duas vezes) e Damnjanovic: 6 a 5. Pressionada, a arbitragem irritava as brasileiras.

Aos 16, a Sérvia abriu 8 a 6, mas Ana Paula logo diminuiu. Civjic, impossível no ataque, levou dois minutos por falta em Dani Piedade. Após quatro minutos sem gols dos dois lados, Alê empatou: 8 a 8. Sem sair da margem de um gol, a seleção mantinha o jogo sob controle, mesmo perdendo por 10 a 9, até Alê, com um golaço por cobertura, empatar. Déborah Hannah, dois minutos depois, colocou o Brasil de novo na frente: 11 a 10. Fria, Alê abriu três gols de vantagem aos 29, fechando a primeira etapa em 13 a 11, com as sérvias ficando seis minutos sem gols.


O Brasil voltou para a segunda etapa com o mesmo ritmo. Com cinco minutos, vencia por 16 a 11, abrindo cinco gols com Duda (duas vezes) e Deonise. Aos sete, a Sérvia fez dois gols com Lekic e Ognjenovic: 16 a 13. O ginásio foi ao delírio quando Tomasevic pegou dois sete metros seguidos, mantendo o placar no mesmo lugar. Aos 12, a Sérvia voltou a apertar no marcador. Com Zivkovic e Damnjanovic, trouxe a diferença para um gol apenas. Com duas suspensões de dois minutos seguidas, as anfitriãs levaram mais um gol de Alê, na ponta. Aos 15, na metade da etapa, a seleção vencia por 18 a 16.

Sem funcionar na segunda etapa, Babi deu vaga para Mayssa no gol. Com a torcida jogando junto, a Sérvia dificultava cada ataque do Brasil, marcando muito. Ana Paula, aos 19, colocou de novo a seleção no jogo: 19 a 17 Brasil. Aos 22, na pressão, a Sérvia conseguiu diminuir para um gol com Krpez. Quando a Sérvia ia empatar, Mayssa, incrível, parou Damnjanovic no contra-ataque, cara a cara, com o pé. Nisavic, aos 20, empatou o jogo em 19 a 19. Dani Piedade, no pivô, colocou o Brasil de novo na frente. Lekic, aos 27, empatou de novo, em 20 a 20. Déborah, um monstro quando entrou, fez 21 a 20, aos 28. Aos 29, Ana paula fez golaço, Mayssa salvou lá atrás e o Brasil abriu dois gols: 22 a 20, ficando a 50 segundo do título mundial.

Escalações

Sérvia: Tomasevic; Milosevic, Damnjanovic, Popovic, Eric, Ognjenovic e Cvijic. Entraram: Lekic, Zivkovic, Krpez, Filipovic, Rajovic e Risovic.
Brasil: Babi; Dara, Duda, Deonise, Alê, Fernanda e Ana Paula. Entraram: Dani Piedade, Mayara, Déborah Hannah, Samira e Dani Piedade. 

Primeira fase (Grupo B):

Brasil 36 x 20 Argélia
Brasil 34 x 21 China
Brasil 25 x 23 Sérvia
Brasil 24 x 20 Japão
Brasil 23 x 18 Dinamarca

Oitavas: Brasil 29 x 23 Holanda
Quartas: Brasil 33 x 31 Hungria
Semifinal: Brasil 27 x 21 Dinamarca
Final: Brasil 22 x 20 Sérvia
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Brasil buscará vitória contra Sérvia para se manter lider do grupo B

 
Nesta terça-feira (10), a Seleção Feminina de Handebol enfrenta o adversário mais difícil até aqui no Campeonato Mundial da Sérvia. Depois de passar pela Argélia (36 a 20) e pela China (34 a 21), a equipe terá de encarar agora as donas da casa, que assim como o Brasil seguem invictas na competição. O confronto está marcado para às 15h (horário de Brasília), com transmissão do canal Esporte Interativo. Na mesma rodada, ainda pelo grupo B, a China joga contra o Japão, às 12h45, e a Dinamarca encerra o dia contra a Argélia.

Além do bom retrospecto, o Brasil conta ainda com a artilheira da competição até o momento, que é Fernanda França, com 18 gols. Na sequência, em terceiro, está Alexandra Nascimento, com 13. A equipe ocupa também a liderança da chave, mas com os mesmos quatro pontos de Dinamarca e Sérvia, que vêm logo em seguida. 
"Sem dúvidas, vamos encontrar uma equipe muito forte. Tem várias jogadoras que estão entre as principais do cenário internacional. Já mostraram nos primeiros jogos que estão com um banco de reservas que poucas Seleções aqui podem apresentar e fazem a troca com muita facilidade", destacou o técnico Morten Soubak. 

Ele ressalta a qualidade técnica de todos os próximos adversários, lembrando que o Brasil joga com o Japão na quarta-feira (11) e com a Dinamarca na sexta-feira (13). "Hoje vamos ter uma conversa sobre os primeiros dois jogos e sobre os próximos dois. Vamos ver o que podemos melhorar e mudar. Não há dúvida de que vamos encontrar agora três equipes que apresentam um nível e qualidade mais fortes que os dois primeiros. A partir de agora, não vai ter mais jogo tranquilo. Nunca tivemos um Mundial desse nível, tão aberto. Por isso, vamos brigar para sair bem desta fase. Não temos um adversário que preferimos cruzar do outro lado. As equipes são muito equilibradas, principalmente nos grupos A e B", revelou o dinamarquês. 

As integrantes da Seleção encaram o duelo de amanhã com o pensamento de vencer ou vencer, já que além de assegurar o Brasil na zona de classificação para as oitavas de final, a partida é muito importante para que o País permaneça na liderança da chave e cruze com um adversário teoricamente mais fraco na fase eliminatória. A armadora Eduarda Amorim espera um jogo bem interessante e talvez ainda mais motivador do que os dois primeiros. "Independentemente do adversário, temos que tentar fazer nosso melhor. A torcida cria uma atmosfera muito boa. É um jogo que todas nós gostamos de jogar. Temos que ter atenção redobrada daqui para a frente, porque não só queremos classificar, como também fechar esta fase em uma boa posição. Sempre temos que pensar passo a passo, mas também precisamos pensar já no cruzamento. Amanhã temos que ganhar. Não podemos pensar nem em empate e muito menos em uma derrota."

A jogadora que atua no handebol da Hungria conhece bem o estilo das adversárias. "A Sérvia, além de ter destaques individuais, sabe jogar bem em conjunto. O técnico sempre está trocando, então, estão sempre 100%. Por isso, temos que atingir o máximo da nossa performance para vencer", finalizou. 

A Seleção levou um susto na noite deste domingo (8). A goleira Mayssa sofreu um pequeno corte na mão direita na pia do banheiro do hotel, mas está bem. "Vamos esperar até amanhã pra ver como ela está. Mas acredito que ela possa jogar normalmente. O corte foi pequeno e ela está muito bem", disse Morten, aliviado. 

Tabela e resultados do grupo B
(horário de Brasília)

Sexta-feira (6)
Sérvia 28 x 26 Japão

Sábado (7)
Brasil 36 x 20 Argélia
Dinamarca 44 x 21 China

Domingo (8)
China 21 x 34 Brasil
Argélia 14 x 34 Sérvia
17h15 - Japão x Dinamarca

Terça-feira (10)
12h45 - China x Japão
15h - Brasil x Sérvia
17h15 - Dinamarca x Argélia

Quarta-feira (11)
12h45 - Brasil x Japão
15h - Argélia x China
17h15 - Sérvia x Dinamarca

Sexta-feira (13)
12h45 - Japão x Argélia
15h - Sérvia x China
17h15 - Dinamarca x Brasil

Seleção:

Goleiras - Bárbara Arenhart (Hypo Nö - Áustria) e Mayssa Pessoa (HK Dínamo Volgograd - Rússia).

Armadoras - Amanda Claudino de Andrade (Supergasbras/UNC/Concórdia-SC), Deonise Fachinello Cavaleiro (Hypo Nö - Áustria), Eduarda Amorim (Gyori Audi ETO - Hungria) e Karoline Helena de Souza (Team Tvis Holstebro - Dinamarca).

Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Hypo Nö - Áustria), Deborah Hannah Pontes Nunes (Metodista/São Bernardo-SP) e Mayara Fier de Moura.

Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo Nö - Áustria), Fernanda França da Silva (Hypo Nö - Áustria), Samyra Pereira da Silva Rocha (Mios Biganos Handball - França) e Mariana Costa (Team Vendyssel - Dinamarca). 

Pivôs - Daniela de Oliveira Piedade (Rokometni Klub Krim - Eslovênia), Elaine Gomes Barbosa (Força Atlética-GO) e Fabiana Carvalho Diniz (Hypo Nö - Áustria).

Comissão técnica

Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta: Marina Gonçalves Calister
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra

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Brasil segue firme rumo às oitavas no Mundial Feminino

A Seleção Feminina de Handebol deu o segundo passo rumo à classificação para as oitavas de final do Campeonato Mundial da Sérvia, neste domingo (8). A vitória foi contra a China, por 34 a 21 (19 a 12 no primeiro tempo). O Brasil se saiu bem, diante do jogo diferente das chinesas e aproveitou bem os ataques pelas pontas, com Fernanda pela esquerda e Alexandra pela direita. Fernanda foi novamente a artilheira, com nove gols, seguida por Alexandra, com oito. A goleira Bárbara Arenhart foi escolhida a melhor em quadra. As brasileiras passaram pela Argélia, no jogo de estreia, com 36 a 20.


A Seleção começou melhor a partida e contou com vários erros de passes da China para abrir uma diferença confortável no placar. Pelo lado do Brasil, alguns equívocos também permitiram que as adversárias colocassem a bola no gol, mas com um aproveitamento excepcional da goleira Mayssa, o Brasil conseguiu fechar o primeiro tempo com sete gols de vantagem. No segundo, as chinesas dificultaram mais a defesa e não permitiram que o Brasil ampliasse nos primeiros minutos do jogo. Algumas falhas na defesa brasileira também permitiram os contra-ataques chineses, mas a goleira Bárbara Arenhart entrou muito bem na partida mais uma vez e fechou o gol. Depois, as brasileiras voltaram a furar o bloqueio chinês e fecharam o duelo com dez gols de diferença. 

O técnico Morten Soubak comemorou a vitória e se sentiu aliviado por ter passado por um adversário que era uma incógnita para os outros participantes do grupo B. "Estamos satisfeitos, pois tivemos outra vitória. Fomos melhores no primeiro tempo e conseguimos fazer mais gols. A China esteve melhor nos primeiros minutos da segunda parte e tivemos que fazer um jogo diferente. Conseguimos e isso foi muito importante", resumiu o dinamarquês.

O treinador confessa que esperava um jogo complicado, pelo estilo da equipe chinesa. "Já sabia que o time da China ia sair de uma forma totalmente diferente do que fez ontem na partida contra a Dinamarca. Algumas jogadoras não entraram tanto ontem e hoje estiveram mais tempo", contou Morten.

Ao final da partida, o técnico da China, Jun Lei,  elogiou muito o Brasil e disse que é bom aprender um pouco mais com a equipe. Ele destacou o crescimento da Seleção Brasileira. "O Brasil fez um grande progresso. Nosso time é jovem e é uma grande oportunidade para nós aprendermos com as outras equipes. Esperamos evoluir durante o campeonato."

Para o dinamarquês, esse é um grande reconhecimento. "É bom ouvir esse reconhecimento pelo trabalho que o Brasil tem feito e isso só mostra mais uma vez que é possível ter países de fora da Europa fazendo um bom trabalho."

A goleira Mayssa comentou sobre a importância dessa segunda vitória. "Acho que conseguimos fazer tudo o que treinamos para este jogo. Foi um resultado muito importante e agora vamos pensar sobre o próximo", comentou. Para ela, o trabalho das goleiras, que foram muito bem hoje, pôde ajudar bastante a equipe. "O nosso trabalho foi fundamental porque tivemos algumas falhas na defesa e conseguimos segurar os gols mesmo assim."

O Brasil volta a jogar na terça-feira (10), pela terceira rodada da competição. Dessa vez, as adversárias serão as donas da casa. A partida tem início às 15h (horário de Brasília), com transmissão do Esporte Interativo.

Gols do Brasil - Fernanda (9), Alexandra (8), Ana Paula (5), Amanda (2) Daniela (2), Deonise (2), Hannah (2), Eduarda (1), Mariana (1), Mayara (1) e Samira (1).

Tabela e resultados do grupo B
(horário de Brasília)

Sexta-feira (6)
Sérvia 28 x 26 Japão

Sábado (7)
Brasil 36 x 20 Argélia
Dinamarca 44 x 21 China

Domingo (8)
China 21 x 34 Brasil
15h - Argélia x Sérvia
17h15 - Japão x Dinamarca

Terça-feira (10)
12h45 - China x Japão
15h - Brasil x Sérvia
17h15 - Dinamarca x Argélia

Quarta-feira (11)
12h45 - Brasil x Japão
15h - Argélia x China
17h15 - Sérvia x Dinamarca

Sábado (13)
12h45 - Brasil x Argélia
15h - Sérvia x China
17h15 - Dinamarca x Brasil

Seleção Brasileira Feminina de Handebol

Goleiras - Bárbara Arenhart (Hypo Nö - Áustria) e Mayssa Pessoa (HK Dínamo Volgograd - Rússia).

Armadoras - Amanda Claudino de Andrade (Supergasbras/UNC/Concórdia-SC), Deonise Fachinello Cavaleiro (Hypo Nö - Áustria), Eduarda Amorim (Gyori Audi ETO - Hungria) e Karoline Helena de Souza (Team Tvis Holstebro - Dinamarca).

Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Hypo Nö - Áustria), Deborah Hannah Pontes Nunes (Metodista/São Bernardo-SP e Mayara Fier de Moura.

Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo Nö - Áustria), Fernanda França da Silva (Hypo Nö - Áustria), Samyra Pereira da Silva Rocha (Mios Biganos Handball - França) e Mariana Costa (Team Vendyssel - Dinamarca).

Pivôs - Daniela de Oliveira Piedade (Rokometni Klub Krim - Eslovênia), Elaine Gomes Barbosa (Força Atlética-GO) e Fabiana Carvalho Diniz (Hypo Nö - Áustria).

Comissão técnica:

Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta: Marina Gonçalves Calister
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra
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Brasil vence Argélia com facilidade no Mundial de Handebol

O Brasil começou com a mão direita a campanha no Mundial Feminino de Handebol. A imponente vitória da seleção sobre a Argélia por 36 a 20. O destaque do jogo ficou com a Fernanda, que fez nove gols. O Brasil volta às quadras neste domingo, às 12h30, para enfrentar a China.


Ana Paula fez o primeiro gol do jogo para a seleção brasileira. Depois de abrir 2 a 0, o Brasil fez o terceiro em uma cobrança de sete metros. Só depois disso a Argélia conseguiu abrir sua contagem de gols.

Uma chuva de cartões amarelos tomou conta do primeiro tempo do jogo: três para as argelinas e quatro para as brasileiras. Dani Piedade e Elaine chegaram a ficar de fora por dois minutos.

Aos 9 minutos, a goleira Babi defendeu uma cobrança de sete metros e, no minuto seguinte, se chocou com uma jogadora argelina. Pior para a goleira do Brasil que ficou com dores pelo resto do jogo, mas conseguiu seguir em frente. Depois de um pedido de tempo da Argélia, o Brasil conseguiu corrigir seus erros e ampliou a vantagem para 8 pontos: 13 a 5. A maioria dos gols da seleção brasileira saiu de contra-ataques, pois as argelinas não conseguiam se recompor rapidamente. O Brasil terminou o primeiro tempo bem à frente: 21 a 7.

A Argélia voltou marcando melhor e conseguiu jogar de igual para igual com o Brasil no segundo tempo. A seleção brasileira, talvez pela tranquilidade do placar, cometeu mais erros. Assim como no primeiro tempo, Fernanda se destacou em relação às demais jogadoras. Pelo lado da Argélia, duas jogadoras dividiram as atenções: Hasnaoui e Tizi.

No fim do jogo, as africanas conseguiram manter a diferença no placar para 14 gols, a mesma que estava ao fim do primeiro tempo. A partida terminou com vitória brasileira por 36 a 20. Lembrando que o Brasil volta às quadras neste domingo para enfrentar a China às 12h30.

Escalações das equipes:

Brasil: Babi, Mayssa, Fernanda Dara, Alexandra Nascimento, Samira, Dani Piedade, Amanda, Fernanda, Ana Paula, Elaine Gomes, Karol, Duda Amorim, Mariana Costa, Mayara, Deborah Hannah, Deonise Cavaleiro

Argélia: Abdelkader, Khouiled, Bellakhdar, Dob, Hasnaoui, Titou, Ait Ahmed, Sehabi, Ziadi, Izem, Iberraken, Boussora, Hemissi, Tizi, Khelil, Benaicha

 Assista o vídeo com os melhores momentos da partida: 



 
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Mundial feminino: os rivais e a tabela do Brasil na primeira fase

Seleção feminina está no Grupo B, ao lado de Dinamarca, Sérvia, Japão, Argélia e China. Vindo de um quinto lugar nas Olimpíadas e no Mundial, Brasil chega favorito.

A seleção brasileira feminina de handebol terá o seu primeiro grande desafio na caminhada rumo ao pódio nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A partir do dia 6 de dezembro, na Sérvia, o grupo capitaneado por Alexandra Nascimento, melhor jogadora do mundo, disputa o Mundial e chega com um status que nunca teve antes. Após o quinto lugar nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e o mesmo resultado no Mundial jogado em São Paulo, um ano antes, a equipe dirigida pelo técnico Morten Soubak desembarca na Europa como uma das favoritas ao título da competição. Mas o caminho não será fácil. Na primeira fase, disputada em Nis, ao sul de Belgrado, o time brasileiro terá pela frente, no Grupo B, fortes seleções como a Dinamarca, maior campeã olímpica, e as sérvias, donas da casa. Além disso, pega Japão, Argélia e China.
 

Na primeira fase, das seis seleções, quatro avançam para o mata-mata, que será jogado nas cidades de Belgrado (capital) e Novi Sad, que também recebem duelos da primeira fase. Além do Brasil, também entram como favoritos Noruega, atual campeã olímpica, Montenegro, que venceu o Europeu no ano passado -  também na Sérvia -, Dinamarca, França e as donas da casa.



Com investimentos de R$ 9,4 milhões, anunciados em julho, a Confederação Brasileira de Handebol (CBhb) trabalha para buscar um pódio inédito. E a evolução do handebol feminino nos últimos anos, com grande parte da seleção feminina atuando na Europa, por exemplo, corrobora com o momento do grupo, que em 2009, por exemplo, chegou em 15º no Mundial, e em 2011, em São Paulo, conseguiu um quinto lugar inédito.
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O Mundial Feminino de Handebol será transmitido pelo Esporte Interativo

Com a melhor jogadora do mundo, seleção feminina de handebol tentará uma medalha inédita na Sérvia e você vai acompanhar com exclusividade no Esporte Interativo

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O Brasil fecha 2013 com um grande motivo para vestir as cores verde e amarela: o Mundial Feminino de Handebol!
Na competição, que começa no dia 6 de dezembro e terá transmissão exclusiva do Esporte Interativo, a seleção brasileira promete seguir fazendo história. E, se analisarmos os últimos resultados, é melhor não duvidar dessas meninas.
O domínio no continente americano estava pequeno e a seleção brasileira começou a expandir os talentos para o resto do mundo. A evolução se consolidou com o título avassalador no Pan de Guadalajara, em 2011. Título que garantiu a vaga na Olimpíada de Londres. Entrosada, a seleção partiu para fazer história. Primeiro, com atuações memoráveis no Mundial de 2011, que também teve transmissão exclusiva do Esporte Interativo. As vitórias emocionantes garantiram um inédito 5º lugar naquela competição e o prêmio de melhor goleira do Mundial para Chana.
Quem duvidava que a seleção pudesse evoluir ainda mais se surpreendeu nos Jogos Olímpicos de 2012. Com atuações praticamente perfeitas, as meninas garantiram a primeira colocação do grupo e avançou para o mata-mata com moral. Mas, nas quartas de final, o Brasil encontrou a Noruega, que acabou conquistando o bicampeonato Olímpico em Londres, e deixou os Jogos com a 6ª colocação e um gostinho de medalha.
Mas as atuações do Brasil renderam um prêmio ao país. Alexandra escreveu o nome na história do mundo. A ponta direita da seleção, que atua pelo Hypo, da Áustria, garantiu o prêmio de melhor jogadora de handebol do mundo! A inédita conquista mostrou que a seleção é respeitada e está no primeiro escalão do handebol mundial.

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Seleção Brasileira de Handebol em cadeiras de rodas é atual Campeã Mundial

A Seleção Brasileira mostrou muito talento e garra durante o 1º Campeonato Mundial de Handebol em Cadeira de Rodas (HCR), realizado entre os dias 21 e 29 de setembro, no Ginásio do Tarumã, em Curitiba.
 
Seleção Brasileira foi campeã em todas as modalidades 

Com uma ótima performance dos atletas em quadra, a equipe sagrou-se campeã em todas as categorias. Além do Brasil, a competição contou com a participação das equipes da Argentina, Austrália, Bolívia, Chile, Uruguai e França e representantes de Portugal e Venezuela, que vieram para iniciar a prática da modalidade. 

Doze atletas e cinco técnicos das equipes Atacar/Unipar/Toledo/Volvo/Oi/Prati-Donaduzzi e Unipar/Cianorte compuseram a delegação brasileira, que conquistou ouro nas categorias HCR4 A masculino, HCR4 B masculino, HCR4 feminino, HCR4 misto e HCR7. Todos são integrantes do projeto AMA (Atividade Motora Adaptada). 

“Os nossos atletas fizeram bonito na competição. Além dos títulos, um ponto positivo foi a experiência adquirida durante a fase de treinamento e competição. Metodologias e treinos diferenciados, devido ao fato dos atletas estarem distribuídos em diferentes categorias com diferentes técnicos, possibilitaram a evolução tática e técnica”, avaliou o técnico da equipe da Unipar de Toledo e integrante da comissão técnica da Seleção Brasileira de HCR4 feminino, Fernando Rosch.

Durante a competição, um passo importante para o fortalecimento da modalidade foi dado com a criação da Federação Internacional de HCR, na qual o professor Décio Roberto Calegari, ex-coordenador do curso de Educação Física da Unipar, Unidade de Toledo, foi escolhido como presidente. 

“Além dos jogos e da aprendizagem técnica, a modalidade agora ganha mais organização e credibilidade com a criação da Federação Internacional, o que auxiliará no processo da inclusão do esporte nos Jogos Paraolímpicos”, enalteceu a coordenadora do projeto AMA, Unidade de Cianorte e integrante da comissão técnica da Seleção Brasileira, professora Hellem Rodrigues.
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Seleção feminina inicia período de treinos e amistosos de olho no Mundial

De olho na disputa do Mundial, marcado para acontecer em dezembro na Sérvia, o técnico Morten Soubak anunciou nesta sexta-feira a convocação da seleção brasileira feminina de handebol para um período de treinos e amistosos.

Foram chamadas 19 jogadoras, que ficarão reunidas entre 18 e 28 de outubro, na Áustria e na Hungria.
Melhor do Mundo, Alexandra Nascimento está no grupo

Pela programação, o grupo irá treinar de 18 a 24 de outubro na Áustria, país onde grande parte das jogadoras da seleção joga atualmente - são sete na equipe Hypo Nö, que tem uma parceria com a Confederação Brasileira de Handebol.

Depois, o Brasil parte para a disputa de um torneio amistoso, quando jogará três dias seguidos contra a anfitriã Hungria, a Noruega e a Croácia.

Entre as convocadas, a lista trouxe três novidades, que não estavam no último período de treinos da seleção, realizado em julho, em Santos, no litoral de São Paulo. São a ponta Mariana Costa e as armadoras Karoline Souza e Patrícia Scheppa.

Mas as estrelas do grupo também estão presentes, como Alexandra Nascimento e Dani Piedade.

Confira a lista de convocadas:

Goleiras - Bárbara Arenhart e Mayssa Pessoa

Armadoras - Amanda Claudino de Andrade, Deonise Fachinello Cavaleiro, Eduarda Amorim, Juliana Malta Varela de Araújo, Karoline Helena de Souza e Patrícia Scheppa

Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo, Deborah Hannah Pontes Nunes, Franciele Gomes da Rocha e Mayara Fier de Moura

Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento, Fernanda França da Silva, Mariana Costa e Samyra Pereira da Silva Rocha

Pivôs - Daniela de Oliveira Piedade, Elaine Gomes Barbosa e Fabiana Carvalho Diniz
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Brasil faz amistoso contra Angola em preparação para o Mundial

De olho na disputa do Campeonato Mundial em dezembro, realizado na Sérvia, a Seleção Brasileira Feminina de Handebol vai realizar dois amistoso contra Angola na próxima semana, na Arena Santos, no litoral paulista. O primeiro compromisso será na terça-feira (23), às 19h30 (de Brasília), enquanto o segundo está marcado para quinta (25), às 19 horas.

Eleita a melhor atleta de handebol do mundo em 2012, Alexandra Nascimento acredita que um amistoso em Santos será muito importante para o entrosamento da equipe, já que a maioria das jogadoras estava de férias. Com o apoio da torcida, a ponteira sabe que será mais fácil para a integração das novatas no grupo.

"Para nós, esses amistosos serão muito importantes, porque estamos vindo de férias e, agora, voltaremos com a nossa preparação. Será muito positivo também para integrarmos as atletas mais novas ao grupo e, assim, estarmos todas em harmonia dentro de quadra até o Mundial", destacou Alexandra.

Mesmo diante de um adversário de pouca tradição no handebol, Alexandra sabe que a Seleção Brasileira não deve ter vida fácil para conquistar a vitória. A jogador do austríaco Hypo conhece o estilo de jogo das africanas e alertou sobre o ponto forte das adversárias. "Nós já jogamos contra as angolanas algumas vezes. Elas são rápidas, têm força de vontade e vão a luta até o fim. Além disso, é um grupo com boas laterais".

Após a ótima participação nos últimos Jogos Olímpicos 2012, em Londres, a Seleção Brasileira segue com 100% de aproveitamento neste novo ciclo, com 13 vitórias em 13 jogos. Em março, a equipe verde e amarela levou o Sul-Americano, em Mar del Plata, na Argentina. Em junho, conquistou o Pan-Americano, em Santo Domingo, na República Dominicana. Além disso, em maio, passou pela Áustria em dois amistosos, em Cabo Frio (RJ) e em Vitória (ES).
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Seleção Brasileira Juvenil Masculina encerra fase de treinamentos em Santa Catarina

Atletas estão empenhados na preparação para o Campeonato Mundial da Hungria, em agosto.


Mais uma etapa de muito trabalho foi cumprida pela Seleção Juvenil Masculina de Handebol, nesta quarta-feira (26). Vinte atletas se reuniram com o técnico Ivan Maziero, o Macarrão, desde o último dia 15 nas cidades catarinenses de Videira e Blumenau, para treinamentos que visam o Campeonato Mundial da categoria, que será disputado em agosto, na Hungria. A fase foi extremamente positiva e mostrou a dedicação dos atletas para garantir uma vaga na equipe, já que o grupo que viaja para a Europa deve contar apenas com 16 jogadores. Antes do compromisso, a Seleção ainda deverá fazer mais duas etapas.

Durante esse período, os atletas trabalharam tanto o sistema defensivo quanto ofensivo e deram bastante ênfase à parte física. Esta forma completa de treinamento é muito importante, segundo Macarrão, para formar uma equipe homogênea para o Mundial. "Estamos procurando deixar todos os atletas no mesmo nível técnico. Estamos com uma equipe que possui uma boa estatura e esperamos que isso ajude também em nosso desempenho durante a competição", exaltou o treinador.

Além dos treinamentos, a equipe fez também jogos com equipes da região para manter o ritmo, já que a última competição disputada pelo grupo foi o Pan-Americano, em maio,  na Venezuela, quando o Brasil conquistou a medalha de prata. "Como estamos buscando melhorar à parte física, técnica e tática, os jogos são muito importantes porque ajudam na preparação", disse Macarrão. 

Na Venezuela, os brasileiros garantiram a vaga para o Mundial, mas deixaram a medalha de ouro escapar na decisão contra os argentinos. Para Macarrão, este campeonato fez parte do amadurecimento do grupo. "Tivemos bons jogos lá, apesar de não termos vencido a Argentina no final. Conquistamos a vaga para o Mundial e também o amadurecimento do grupo com esta competição. Isso será muito importante para usarmos na Hungrial em busca de um bom resultado."

O Brasil faz parte do grupo C, ao lado de Espanha, Croácia, França, Argentina e Angola. Na chave A estão Dinamarca, Japão, Egito, Chile, Bielorrúsia e Sérvia. Suécia, Tunísia, Eslovênia, Romênia, Qatar e Coreia do Sul formam o grupo B, enquanto Hungria, Venezuela, Alemanha, Noruega, Áustria e Gabão se enfrentam pelo grupo D. 

Seleção Masculina Juvenil de Handebol

Goleiros - Gabriel Pedro Silva de Souza (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Pedro Salvini Barbosa da Fonseca (Esporte Clube Pinheiros-SP) e Rangel Luan da Rosa (Aceu/Univali/Famaj/Itapema-SC).

Pontas - Aurélio Frangiotti Valência (LPH/Sorocaba/Anglo/PMS-SP), Lucas Demétrio (Aceu/Univali/Famaj/Itapema-SC), Murilo Henrique dos Santos (ACEU/Univali/Famaj/Itapema-SC), Romário Macêdo Dias (Grêmio Recreativo Unidos da Saudade/PI) e Wendel Jesus Ferreira da Silva (Fortaleza Esporte Clube/Ifce-CE).

Armadores - Alecssander Antônio Santos (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Haniel Vinícius Inoue Langaro (Esporte Clube Pinheiros/SP), Nicolas Stahelin Pavei (A.D.Colegial-SC), Rogério Moraes Ferreira (Clube Português do Recife/Aeso-PE), Rudolph Hackbarth (Adi/Slice/Fmel/Itajaí/SC) e Thiago Alves Ponciano (Unimed/Uem/Maringá-PR).

Centrais - Daniel Sawaya do Espírito Santo (Hebraica-SP), Gabriel Monteiro do Nascimento (Adi/Slice/Fmel/Itajaí-SC) e Luiz Vinícius Erculano (Unimed/Uem/Maringá-PR).

Pivôs - Felipe Roberto Braz (Metodista/São Bernardo-SP), Felipe Venâncio Santaela (Esporte Clube Pinheiros/SP) e Rodrigo Luiz Joench (Aerc-Handebol de São José-SC).
Técnico: Ivan Maziero
Assistente técnico: Éder Cristiano Fripp de Almeida
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Edmílson Balduino Ferreira Júnior
Supervisor: Archibald Scott Neto
Diretor de Seleções: Vítor Martinez
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Seleção Brasileira Feminina de Handebol corre risco de ficar fora do Mundial

A um ano de organizar uma Copa do Mundo em que a projeção de gastos já soma R$ 28,1 bilhões, o Brasil ainda sofre as consequências do prejuízo levado na última vez que organizou um Mundial de esportes coletivos.


Por conta de um empréstimo de cerca de R$ 7 milhões tomado para realizar o Mundial de Handebol Feminino de 2011, a Confederação Brasileira de Handebol(CBHb) corre risco de ser suspensa das competições internacionais.

De acordo com a Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês), o Brasil já está excluído do Mundial Masculino Júnior, que vai acontecer entre os dias 14 e 28 de julho, na Bósnia-Herzegovina. A CBHb, porém, garante que a seleção brasileira vai disputar o torneio normalmente.

Ainda segundo a IHF, a CBHb não cumpriu o cronograma proposto para quitar o empréstimo de 3 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7 milhões) feito junto à própria Federação Internacional de Handebol para conseguir organizar o Mundial de 2011. Na ocasião, a competição estava prevista para acontecer em Santa Catarina, que não conseguiu se preparar. São Paulo ofereceu ceder seus ginásios - a fase final foi no Ibirapuera -, mas coube à Confederação Brasileira arcar com os demais gastos.

"Como a CBHb sequer apresentou um concreto cronograma de reembolso, mostrando que pode pagar a dívida, a IHF se viu obrigada a cumprir as decisões tomadas pelo seu Conselho em 9 de agosto e também em 1º de novembro de 2012. Assim, a seleção brasileira não vai participar do próximo Mundial da categoria", afirmou, em nota, a entidade que regula o handebol internacionalmente.

A Confederação Brasileira de Handebol, porém, age como se não houvesse problema. Os 16 atletas da seleção júnior do Brasil se apresentaram ao técnico espanhol Jordi Ribera - o mesmo da equipe adulta - na última segunda-feira para um período de treinamentos que vai até 2 de julho, em Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Questionada pela reportagem, a CBHb afirmou que "a dívida existe, é pública, e estamos trabalhando para pagá-la. Já quitamos uma parte e estamos buscando formas de quitar o restante. Hoje, todos os recursos que temos não nos permitem fazer o pagamento, pois são destinados à preparação das nossas seleções. O novo prazo para fazermos o pagamento já vem sendo negociado com a IHF".

Surpreendida com a informação de que a IHF confirmou, em nota oficial para a reportagem, a exclusão da seleção brasileira do Mundial Júnior na Bósnia-Herzegovina, a assessoria de imprensa da CBHb respondeu apenas que "o Brasil não está e não ficará fora deste e dos próximos campeonatos mundiais".

A pouco mais de duas semanas do começo do Mundial Júnior, porém, o Brasil continua presente na tabela de jogos da competição, que foi divulgada no último dia 16 de maio. De acordo com a IHF, a participação brasileira nos demais eventos da entidade será decidida no próximo encontro do seu Conselho, programado para o fim de julho, também na Bósnia-Herzegovina.
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Brasil vence a Argentina e conquista Pan-americano invicto

Neste sábado, a Seleção Brasileira feminina de handebol foi recompensada pela campanha impecável realizada no Campeonato Pan-americano, disputado em Santo Domingo, na República Dominicana, e conquistou o título de forma invicta, depois de bater a Argentina pelo placar de 38 a 15.


O Brasil foi para os vestiários vencendo por 19 a 8 e, no segundo tempo, as representantes verde-amarelas mantiveram o jogo consistente e levantaram o oitavo caneco do torneio sem perder nenhuma partida. Na decisão do terceiro lugar, a anfitriã República Dominicana bateu o Paraguai por 28 a 19.

Os gols brasileiros foram marcados por Alexandra (9), eleita a melhor jogadora do mundo no ano passado, Fernanda (5), Amanda (4), Samira (4), Ana Paula (3), Deonise (3), Jéssica (3), Débora Feitoza (2), Debora Hannah (2), Daniela (1), Fabiana (1) e Franciele (1).

O técnico da Seleção Brasileira, Morten Soubak, elogiou o desempenho de suas comandadas na decisão. "Essa foi a nossa melhor partida na competição. Foi um jogo de verdade. A equipe toda estava muito bem e não perdemos a concentração. Agora, é se preparar para o Campeonato Mundial", disse o dinamarquês.

Na disputa do quinto lugar, o Uruguai bateu o México por 29 a 24, e, na confronto que valia a sétima colocação, a Venezuela derrotou os Estados Unidos pelo placar de 36 a 29.

Em sua caminhada que culminou no título, a Seleção Brasileira derrotou os Estados Unidos (44 a 10), a Costa Rica (59 a 7), o México (48 a 18), a República Dominicana (37 a 22), o Paraguai (43 a 17) e, finalmente, a Argentina.

No time de estrelas do Pan-americano, o Brasil dominou. Alexandra Nascimento foi a melhor jogadora do campeonato, Ana Paula Rodrigues ficou com o prêmio de melhor armadora central, Mayssa Pessoa foi eleita a melhor goleira e Fernanda França terminou como a artilheira da competição, com 55 gols marcados.

Assim, Brasil, Argentina, República Dominicana e Paraguai, os quatro semifinalistas do Pan-americano feminino, garantem vaga no Mundial da categoria, que será disputado na Sérvia, em dezembro. O sorteio das chaves da competição será realizado no próximo sábado.
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Brasil vence o México por 30 gols de diferença e garante vaga no Mundial

A seleção brasileira feminina de handebol conquistou a sua terceira vitória no Pan-Americano, manteve os 100% de aproveitamento no torneio e ainda assegurou uma das quatro vagas para o Mundial, em dezembro, na Sérvia. Nesta terça-feira, o time comandado por Morten Soubak atropelou o México por 30 gols de diferença: 48 a 18 (24 a 11 no primeiro tempo) e carimbou o passaporte para a semifinal da competição disputada em Santo Domingo, na República Dominicana.



Fernanda da Silva foi a maior goleadora da equipe canarinho, com 10 tentos marcados. Eleita a melhor jogadora do mundo em 2012, Alexandra Nascimento anotou outros sete.



- Nós fizemos um bom primeiro tempo, com boas defesas. No segundo período, a nossa concentração caiu um pouco e isso dificultou o nosso jogo. Acabamos cometendo erros técnicos, como passes. Para nós, a grande dificuldade nesse campeonato é manter a concentração contra equipes tecnicamente inferiores, além do clima muito quente, o que dificulta - contou a a armadora direita Deonise Cavaleiro, que atua pelo Hypo Nö, da Áustria.

A seleção brasileira volta à quadra nesta quarta-feira para enfrentar a República Dominicana, às 18h (horário de Brasília), encerrando a primeira fase do Pan-Americano. O confronto vale a liderança do Grupo A.

- Será uma emoção a mais (jogo contra as anfitriãs). Vamos continuar jogando da mesma forma, sempre enfatizando os contra-ataques. Acredito que será uma partida parecida com a de hoje, sem muitas surpresas, mesmo sendo equipes diferentes. A República Dominicana tem uma defesa muito boa - analisou Morten Soubak.
Em boa fase no circuito, as meninas do Brasil não tiveram dificuldades para vencer os Estados Unidos (44 a 10) e a Costa Rica (59 a 7) nas duas primeiras rodadas. Uma das principais favoritas, ao lado da Argentina, a equipe canarinho busca defender o título.

Confira a programação completa do Pan-Americano:

Sábado - 1º de junho
México 36 x 16 Costa Rica
Argentina 37 x 14 Canadá
Brasil 44 x 10 Estados Unidos
Venezuela 30 x 35 Paraguai

Domingo - 2 de junho
Canadá 25 x 31 Uruguai
Estados Unidos 11 x 27 República Dominicana
Paraguai 10 x 32 Argentina
Brasil 59 x 7 Costa Rica

Segunda-feira - 3 de junho
Canadá 23 x 28 Paraguai
Uruguai 36 x 34 Venezuela
República Dominicana 27 x 26 México
Estados Unidos 30 x 13 Costa Rica

Terça-feira - 4 de junho
Paraguai 24 x 23 Uruguai
Venezuela 20 x 38 Argentina
Costa Rica 15 x 39 República Dominicana
Brasil 48 x 18 México

Quarta-feira - 5 de junho
14h: Venezuela x Canadá
16h: México x Estados Unidos
18h: Brasil x República Dominicana
20h: Argentina x Uruguai

Sexta-feira - 7 de junho 
Semifinais 

Sábado - 8 de junho
Finais
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Alexandra Nascimento virou tema de selo em homenagem ao título de melhor jogadora do mundo em 2012

Selo comemorativo em homenagem a Alexandra.


Melhor ponta direita dos Jogos Olímpicos Londres 2012, quando a seleção brasileira feminina de handebol ficou com o sexto lugar inédito, eleita a melhor jogadora do mundo em 2012 e, no último fim de semana, campeã da Winner’s Cup, pelo clube austríaco Hypo Nö, Alexandra Nascimento pensou que nada mais tão surpreendente poderia acontecer em sua carreira, mas estava errada. A atleta, que tem se tornado símbolo do esporte no país, foi presenteada com algo muito importante. Será o tema de um selo e um carimbo comemorativo dos Correios, patrocinador oficial do handebol brasileiro. Ela é a primeira jogadora da modalidade a receber a homenagem

Ao receber a notícia, a paulista de Limeira, criada em Vitória (ES), não podia acreditar. “É um orgulho ter esse privilégio de receber o reconhecimento pelo meu trabalho. Foi uma temporada maravilhosa com todos esses títulos em equipe e individuais. Recebi a notícia pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) e, imediatamente, contei ao meu marido (Patrício Martínez). Estávamos na festa de aniversário da Dara (capitã da Seleção Brasileira). Nossa emoção foi muito grande e começamos a chorar, mas ficamos quietinhos, pois era uma surpresa para todos ainda”, descreveu.

Aos poucos, a ponta direita se dá conta da responsabilidade e do peso que representa para a modalidade, que a cada ano conquista mais reconhecimento internacional. “Sempre dá um frio na barriga. Mas converso muito com meu marido e ele, que me apoia incondicionalmente, diz que devo aproveitar esse momento e que, com tantos anos de trabalho, um dia, esse reconhecimento iria chegar. Quero disfrutar sim o momento, mas também agradecer e ajudar, compartilhando tudo o que sei.”

Uma das notícias mais felizes em meio a isso tudo é que o selo e o carimbo comemorativos serão lançados em um jantar no dia 27 de maio, véspera do amistoso entre Brasil e Áustria, em Vitória (ES), onde vive a família de Alexandra. “Ir para o Brasil depois de uma dura temporada e jogar em vitória ao lado da minha família e dos meus amigos já seria um grande prêmio. Ser homenageada lá, então, é maravilhoso”, finalizou.

O carimbo comemorativo, após a cerimônia, ficará na Agência Filatélica do centro de Vitória (ES), onde irá carimbar todas as correspondências pelos próximos 30 dias, depois, irá para a Central de vendas à Distância dos Correios, no Rio de Janeiro (RJ) e ficará à disposição dos macrofilistas (colecionadoras de marcas postais).

Após esse período de utilização, será recolhido ao acervo do Museu Postal e Telegráfico dos Correios, em Brasília (DF). Os selos personalizados serão utilizados pela Confederação de Handebol, que irá presentear atletas e outras pessoas envolvidas com a modalidade, usar nas correspondências e fazer sorteios para colecionadores e fãs da modalidade. O Selo Base é confeccionado pela Casa da Moeda.
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Brasil estreia no Pan de handebol

A seleção brasileira juvenil masculina de handebol inicia, hoje, a briga pelo título do campeonato Pan-Americano da modalidade, em San Cristóbal, na Venezuela. Dois conhecidos de Sorriso integram a equipe. Cristiano Fripp, que é treinador em vários times sorrisenses, é o assistente técnico da seleção. O ponta Cléber Antônio de Andrade, revelado em Sorriso e hoje integrando uma equipe de São Paulo, também faz parte do elenco.

A equipe está no grupo A, e a estreia será contra a Colômbia. A equipe enfrenta ainda, na quarta-feira, a Venezuela B, que completa a chave por conta da ausência de um país, mas não concorre ao título. Na sequência, a disputa será contra o Chile, na quinta-feira (16). Na chave B estão Argentina, Canadá, Uruguai e Venezuela. Os cruzamentos finais serão realizados na sexta (17) e sábado (18).

A competição classifica os quatro primeiros colocados para o mundial da Hungria, em agosto."Nós queremos fazer bons jogos. Acredito que todas as equipes estejam em um mesmo nível técnico, portanto, esperamos equilíbrio. Mas como ainda não tivemos competição este ano, após a primeira rodada, poderemos ter mais certeza do que encontraremos pela frente", destacou o treinador Ivan Maziero, por assessoria.
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Seleção feminina de handebol enfrentará o EUA na estréia do pan-americano.

A Seleção Brasileira feminina de handebol se prepara para enfrentar os Estados Unidos na estreia pelo Pan-americano da modalidade, disputado em em Santo Domingo, na República Dominicana. O confronto está agendado para o dia 1 de junho, às 21 horas (de Brasília).

O segundo desafio na competição virá logo na sequência. No dia 2, está marcado o jogo contra a Costa Rica, às 19 horas. Depois de ganhar um dia de folga, será a vez de encarar a Seleção do México. Por fim, a primeira fase será encerrado diante das donas da casa, no dia 5 de junho.

A República Dominicana, que conta com o apoio da torcida local, é justamente a maior preocupação do técnico Morten Soubak, dinamarquês que dirige a equipe do Brasil.

"Não espero que os Estados Unidos, nossos primeiros oponentes, compliquem muito a nossa vida. O México será um pouco de surpresa para nós. Já a República Dominicana, trabalhou muitos anos a Seleção Júnior, que provavelmente deve compor grande parte dessa equipe. Várias jogadoras estão atuando na Europa e devem fazer parte do grupo", analisou.

Recentemente o Brasil disputou o Campeonato Sul-americano, mas não encontrará nenhum rival que esteve presente no torneio na primeira fase do pan-americano. No entanto, a Argentina, possível rival na fase eliminatória, é uma das forças que ameaçam a Seleção.

"Vimos que a Argentina, que está no outro grupo, está um pouco à frente das outras equipes e deve ser nosso principal oponente durante o campeonato", considerou Soubak. O Brasil integra o grupo A, ao lado de República Dominicana, México, Estados Unidos e Costa Rica. No grupo B estão Argentina, Uruguai, Venezuela, Canadá e Paraguai.
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Seleção brasileira feminina de handebol faz amistoso no Espírito Santo


 Ponteira capixaba Alexandra Nascimento está entre as 21 convocadas para as partidas

contra a Áustria, que acontecem no final de maio.


Após a conquista do Sul-Americano, a seleção brasileira feminina de handebol está pronta para mais um desafio. E desta vez, a equipe nacional passará pelo Espírito Santo. Neste sábado, o técnico Morten Soubak convocou 21 atletas para fase de treinamentos e dois amistosos contra a Áustria, no próximo mês.

O grupo se reúne no dia 22 e enfrenta as europeias no dia 25 de maio, em Cabo Frio (RJ), e no dia 28, em Vitória. Os confrontos serão transmitidos pelo SPORTV.

Toda a programação faz parte da preparação para o Campeonato Pan-Americano, que será disputado de 1 a 8 de junho na República Dominicana. Entre as convocadas está a ponteira capixaba Alexandra Nascimento, eleita recentemente a melhor jogadora do mundo.

Veja a lista de convocadas:
Goleiras: Bárbara Elisabeth Arenhardt (Hypo Nö-Áustria), Jéssica Silva de Oliveira (AA Universitária/Concórdia-SC) e Mayssa Raquel Pessoa (HK Dínamo Volgograd-Rússia).

Pontas: Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo Nö-Áustria), Dayane Pires da Rocha (ZRK Vardar SCBT-Macedônia), Fernanda França da Silva (Hypo Nö-Áustria), Jéssica da Silva Quintino (EC Pinheiros-SP) e Samira Pereira da Silva Rocha (Zvezda Zvenigorod-Rússia).

Armadoras: Amanda Claudino de Andrade (AA Universitária/Concórdia-SC), Deonise Fachinello Cavaleiro (Hypo Nö-Áustria), Jaqueline Anastácio (HK Dinamo Volgograd-Rússia), Juliana Malta Varela de Araújo (Metodista/São Bernardo-SP), Lígia Costa Maia da Silva (APAH/UCS/Caxias do Sul-RS) e Patrícia Batista da Silva (Toulon-França).

Centrais: Ana Paula Rodrigues Belo (Hypo Nö-Áustria), Deborah Hannah Pontes Nunes (Metodista/São Bernardo-SP) e Francielle Gomes da Rocha (ACD/Estrela de Guarulhos-SP).

Pivôs: Daniela de Oliveira Piedade (Rokometni Klub Krim-Eslovênia), Débora Rodrigues Feitoza (Metodista/São Bernardo-SP), Fabiana Carvalho Diniz (Hypo Nö-Áustria) e Tamires Morena Lima de Araújo (ALEF Handebol-RJ).
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Dani Piedade volta à Seleção Brasileira de Handebol depois de sofrer AVC

 
O técnico Morten Soubak anunciou nesta sexta-feira a convocação da Seleção Brasileira Feminina de Handebol para a disputa de dois amistosos em maio. E a novidade na lista de 21 jogadoras é a presença da pivô Dani Piedade, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em setembro.



Dani Piedade sofreu o AVC quando se preparava para jogar uma partida de pré-temporada pelo seu time, o Krim Mercator, da Eslovênia. Ela chegou a ficar 10 dias internada no hospital, sendo três na UTI, mas conseguiu se recuperar bem, voltando a jogar normalmente no final de fevereiro.

A jogadora de 33 anos vinha sendo presença constante na seleção nos últimos anos. Agora, já recuperada, Dani Piedade está de volta ao grupo para a disputa de dois amistosos contra a Áustria marcados para 25 de maio, em Cabo Frio (RJ), e três dias depois em Vitória (ES).

Os dois amistosos de maio contra a Áustria e o período que o grupo ficará junto treinando fazem parte da preparação do Brasil para a disputa do Campeonato Pan-Americano, que será disputado entre os dias 1º e 8 de junho, na República Dominicana.

O handebol feminino brasileiro vive um momento de grande ascensão no cenário mundial. No ano passado, o Brasil conseguiu uma inédita sexta colocação na Olimpíada de Londres e ainda teve a eleição de Alexandra Nascimento como a melhor jogadora do mundo.

Confira a lista de convocadas:

Goleiras
Bárbara Elisabeth Arenhardt, Jéssica Silva de Oliveira e Mayssa Raquel Pessoa

Pontas
Alexandra Priscila do Nascimento, Dayane Pires da Rocha Fernanda França da Silva, Jéssica da Silva Quintino e Samira Pereira da Silva Rocha

Armadoras
Amanda Claudino de Andrade, Deonise Fachinello Cavaleiro, Jaqueline Anastácio, Juliana Malta Varela de Araújo, Lígia Costa Maia da Silva e Patrícia Batista da Silva

Centrais
Ana Paula Rodrigues Belo, Deborah Hannah Pontes Nunes e Francielle Gomes da Rocha

Pivôs
Daniela de Oliveira Piedade, Débora Rodrigues Feitoza, Fabiana Carvalho Diniz e Tamires Morena Lima de Araújo
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Seleção Brasileira Júnior encara Espanha e Suécia na fase de grupos no Campeonato Mundial



A Seleção Brasileira Masculina Júnior de Handebol já conhece seus adversários na disputa do Campeonato Mundial, que será realizado de 14 a 28 de julho, na Bósnia. A equipe comandada pelo técnico espanhol Jordi Ribera integra o grupo D, ao lado de Chile, Egito, Espanha, Kuwait e Suécia, com sede na cidade de Zenica. A equipe garantiu a vaga para a competição, após conquistar, de forma invicta, o título do Campeonato Pan-Americano, disputado em março, na Argentina.

 
Jordi e Helinho durante o Pan-Americano
 
De acordo com o treinador, a chave conta com dois fortes candidatos ao titulo. “Espanha e Suécia são equipes fortes e sempre vão como favoritas. O Chile, que tivemos a oportunidade de enfrentar e vencer durante o Pan-Americano, também apresenta um bom nível, assim como o Egito, que tem bons atletas. Mas queremos chegar bem preparados na competição e brigar pela classificação”. analisou.

O assistente técnico da Seleção, Hélio Lisboa Justino, o Helinho, divide a mesma opinião de Jordi. Para ele, Espanha e Suécia são equipes fortes, mas isso não impede que a Seleção jogue bem e avance às oitavas. “A Espanha está sempre chegando às finais dos campeonatos europeus. A Suécia tem tradição na modalidade e é uma das melhores escolas. Isso não impede que a gente consiga vencê-los. Estamos desenvolvendo um bom trabalho e vamos nos empenhar bastante pela nossa classificação”, destacou.
No grupo A estão as Seleções da Angola, Dinamarca, França, Rússia, Sérvia e Tunísia, com sede em Banja Luka.

Alemanha, Argélia, Croácia, Holanda, Qatar e Suíça integram o B, com jogos na cidade de Ljubuški.
Argentina, Bósnia, Congo, Coréia, Eslovênia e Hungria estão no C, em Sarajevo.

As quatro melhores equipes de cada grupo avançam às oitavas de final. As demais disputam a Presidents Cup para definir posições na classificação final.
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Meninas do Brasil chamam atenção pela alta estatura

 
 Jovens atletas convocadas pelo treinador Morten Soubak têm média de altura de 1,84m

Tendência em todas as modalidades, a estatura de atletas de alto rendimento tem chamado atenção há alguns anos. No handebol não é diferente. Jogadores - e jogadoras - mais altos ganham cada vez mais espaço nas quadras, apesar desse não ser o único fator analisado pelos treinadores. Na seleção feminina, que treinou no ABC Paulista até este domingo, e conta com jovens que atuam em clubes do Brasil, o tamanho das convocadas foi um dos destaques.

A média de altura do grupo é de 1,84m, sete centímetros a mais do que na última convocação. Das 20 participantes dessa fase, duas delas têm mais de 1,90m, inclusive a caçula do grupo, Lígia Costa Maia da Silva. Com apenas 17 anos, a fluminense mede 1,94m e mostra que está no caminho certo para uma carreira de sucesso no handebol.

Chamada pelo técnico Morten Soubak, esta é a primeira vez que a fluminense participa de atividades com a equipe adulta. Anteriormente, ela já havia disputado apenas competições com a seleção juvenil. Ela tem consciência de que este é apenas o começo e reconhece a grande oportunidade para mostrar seu potencial e fazer parte do grupo nas próximas convocações.

- Durante esses dias com a equipe adulta, tentei fazer um bom trabalho, porque quero lutar para ficar no grupo. O Morten é bastante exigente, pede foco, objetivo e nos ajuda dentro de quadra. Os treinamentos foram bem puxados, mas temos que treinar bastante mesmo e tentar desenvolver o nosso melhor para chegar lá - comentou a jovem “gigante”.

 
Esta é a primeira vez que uma etapa de treinos reúne atletas que jogam somente em clubes brasileiros. A idade das convocadas é bem baixa, com média de 21 anos. E, durante os dias de trabalho, Morten pode observar várias jogadoras com potencial para integrar o grupo atual. Uma delas é a armadora carioca.

- A Lígia é muito alta, mas ainda é juvenil. Jogou o Mundial no ano passado em Montenegro, tem um potencial grande e, por isso, está aqui, para já pegar mais experiência treinando com a equipe adulta. Queremos levar conhecimento a essas meninas que tem potencial e a Lígia é uma delas. Ela tem trabalhado muito bem no clube em que joga, em Caxias do Sul. Tem tido um bom desenvolvimento e deve ser chamada mais para a frente para outras fases - comentou Morten.

Para o dinamarquês, os treinamentos da última semana foram excelentes e mostraram a qualidade dessas novas convocadas.

- Nossa ideia é fazer mistura entre as mais experientes e as mais jovens e proporcionar mais experiência internacional a essas meninas. Esse ano, temos duas competições importantes, que são o Pan-Americano, em junho, na República Dominicana, e o Mundial, em dezembro, na Sérvia. Algumas dessas jogadoras têm condições de integrar a equipe nesses campeonatos - finalizou.
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