Após 200 dias de preparação, o brasil chora com prata: "é muito duro"
Como toda final entre Brasil e Argentina, a decisão do handebol nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara foi acirrada, tensa e com direito a choro dos segundos colocados na partida. Os argentinos venceram por 26 a 23, levaram o ouro e deixaram o Brasil sem o tri e sem a vaga para a Olimpíada de Londres.
A Seleção Brasileira entrou em quadra como favorita, pois, além dos números favoráveis em Guadalajara, vinha de duas finais de Pans contra a Argentina em que saiu vitoriosa: Santo Domingo 2003 e Rio de Janeiro 2007. Porém, a Argentina cresceu e deixou os brasileiros com a prata. No término do jogo, ao verem os jogadores argentinos comemorando a vitória, os brasileiros não contiveram a emoção e começaram a chorar.
"É muito duro. Ainda não estou acreditando no que aconteceu. Fico triste pelos meninos que ainda não tiveram chances de disputar uma Olimpíada, como eu já tive. Não estamos acostumados a perder deles, mas agora teremos que nos acostumar. Estamos acostumados a vencer, mas nas derrotas que se tiram as lições", destacou o jogador Zeba.
Para Zeba, o excesso de penalidades e de ter jogadores a menos por vários momentos da partida foi determinante, inclusive na reação da equipe quando a Seleção Brasileira abriu cinco gols de vantagem.
"O fato de durante essa vantagem termos ficado sempre com um jogador a menos pesou. A gente tinha conversado muito antes sobre isso, que não poderíamos cometer muitas infrações e nem ser muito penalizados. Mas o importante é que erramos como equipe".
Apesar da derrota, a Seleção Brasileira de handebol já está focada na próxima importante competição que disputa depois do Pan de Guadalajara. No campeonato Pré-Olímpico, em março, na Espanha, o Brasil ainda possui a chance de brigar por uma vaga para os Jogos de Londres 2012. "Agora nos resta pensar no Pré-Olímpico. Teremos que começar tudo de novo. Mais um tempo longe de casa para tentar na última chance que resta".
O jogador também falou sobre a preparação da equipe antes do Pan. A Seleção passou praticamente seis meses junta em treino e disputando campeonatos e amistosos em diversos lugares. "É uma coisa que não esperava. Foi mesmo a melhor preparação que já fizemos na história. Ficamos mais de 200 dias longe de casa para conquistar esse ouro e a vaga olímpica", destacou.
Prata no Pan faz capitão da Seleção Masculina anunciar a aposentaduria
A Seleção Brasileira masculina de handebol perdeu nesta terça-feira seu capitão. Após a derrota para a Argentina por 26 a 23 na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no Ginásio San Rafael, Léo anunciou que está deixando a equipe. Em seu discurso, deixou implícita a impressão de poder inclusive abandonar a modalidade aos 34 anos, diante da medalha de prata que classificou os argentinos para a Olimpíada de Londres, em 2012.
"Acabei não fazendo um bom jogo. Acho que foi um dos piores que fiz na minha vida, na minha carreira. Estou muito triste por isso. Mas agora não tem o que fazer, o esporte é assim mesmo. Já fiz muito pela Seleção Brasileira, pelo handebol. Hoje eu acabo deixando para trás uma carreira bacana, uma carreira legal. E a frustração é de não ter dado a chance dessa molecada que está surgindo agora de participar de uma Olimpíada. Mas acho que essa geração nova do Brasil tem muito talento", discursou.
O armador central da Unopar/FEL/Sercomtel (PR), um dos destaques da Seleção que conquistou a medalha de ouro no Pan de 2007, viu os Jogos de Guadalajara como o momento correto para dar chances a novos nomes que surgem na posição. A decisão, segundo ele, já vinha sendo adiada há alguns anos, mas a derrota para a Argentina e a dúvida a respeito da vaga para Londres 2012 acabaram transformando os planos em certeza.
"Acho que é hora de dar chance para as outras pessoas. No começo desse ciclo olímpico, quando acabou a Olimpíada de Pequim (2008), eu já achei que não teria condições, que não aguentaria - pelas lesões, pelo cansaço - mais quatro anos. Mas aí foi passando o ano, fui treinando com a Seleção, fui vendo que aguentaria", disse. "Mas talvez agora acho que é hora de dar uma parada, principalmente na Seleção. Momento de colocar um fim na carreira, e abrir as porta para a molecada. Tem muita gente boa que joga na minha posição hoje em dia. Eles têm totais chances de representar bem o Brasil", completou.
De seu último jogo pela Seleção Brasileira, Léo fez uma análise positiva. Viu o Brasil organizado no começo da partida, mas vítima das suspensões de jogadores antes do intervalo. Porém, não escondeu o "sentimento de frustração" após a derrota dos brasileiros - em grande parte, por conta do fator emocional.
"Acho que a gente entrou concentrado no jogo, conseguiu colocar o ritmo que a gente queria, imprimir o nosso jogo. Nos 10 primeiros minutos, conseguimos abrir cinco gols no placar (12 a 7), que era a filosofia que a gente estava tendo: defesa forte com contra-ataques. Depois, teve um período em que a gente ficou muito tempo com um jogador a menos por exclusões, e eles voltaram ao jogo. Acabaram fazendo uma defesa que dificultou um pouco o nosso jogo no ataque. Eles pararam muito nosso ataque. Toda hora eles faziam falta".
Derrotado na final dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil volta sem a medalha de ouro e sem a vaga olímpica. E se a primeira não é mais uma conquista possível, a segunda ainda é acessível através de torneio pré-olímpico, que será disputado em 2012. Para Léo, a chance é complicada - e mais uma vez, em seu discurso, ele deixa aberta uma pequena brecha para voltar à Seleção.
"A chance (de vaga) é reduzida, muito difícil. Não sei quais as equipes, estou desinformado sobre isso. A gente esperava muito ganhar esse Pan-Americano, mas geralmente é muito forte esse pré-olímpico, porque são equipes europeias. É bem complicado. Vamos conversar ainda, mas acho difícil a participação", completa.
Handebol Masculino cai diante da Argentina e fica com a prata
No Ginásio San Rafael, o que se viu foi uma partida nervosa desde o primeiro minuto. Logo no primeiro lance, a Argentina levou a primeira suspensão, perdendo um dos atletas por 2 minutos. A violência, aliás, por pouco deu a tônica na partida. Com ânimos exaltados em ambos os lados, sobraram jogadas fortes, tiros de 7 metros e jogadores, sobretudo os brasileiros, fora por 2 minutos.
A equipe comandada pelo espanhol Javier Garcia Cuesta começou melhor na partida. Com rapidez no contra-ataque e boa postura defensiva, o Brasil logo tomou a dianteira. Mesmo com a vantagem no placar, a equipe não reduziu o nervosismo, fato explorado pela Argentina, que logo empatou e virou a partida. O Brasil chegou a retomar a liderança, mas os rivais que foram para o intervalo em vantagem.
No segundo tempo, o Brasil tentou de todas os jeitos virar a partida, mas o goleiro argentino Schulz brilhou na partida e garantiu a vitória.
"Entramos muito confiantes. Conseguimos encaixar o nosso jogo e imprimir ritmo no primeiro tempo, mas eles conseguiram voltar. Não aproveitamos o nosso bom momento. Me culpo um pouco pela falta de organização no ataque, que é a minha função. Há dias e momentos", lamentou o central e capitão Léo.
"Finalizamos muitas bolas equivocadas, o que facilitou a defesa da Argentina, que teve desempenho excepcional. Estamos muito chateados, é claro, sabíamos que não ia ser fácil", completou o presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira.
Antes da final, o Brasil vencera Canadá (46 a 17), Venezuela (37 a 15), Chile (36 a 22), e República Dominicana (41 a 17).
Os atletas da Seleção Masculina deixam Guadalajara nesta terça, às 18h55min (horário local) e desembarcam no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 11h55min (de Brasília) de quarta-feira. O ponta Borges e o pivô Ales, que atuam na Europa, deixam o México às 16h (hora local) desta terça-feira.
Seleção Feminina atropela Argentina, conquista o tetra e se garante em Londres-2012
Além da campanha irretocável e do título continental, a equipe nacional assegurou vaga direta nas Olimpíadas de Londres-2012. Por fim, o triunfo acachapante serviu como inspiração para os homens da modalidade, que lutarão pelo ouro na segunda-feira, novamente contra os hermanos.
O jogo – O Brasil começou avassalador no Ginásio San Rafael, em Guadalajara. Com a ponta direita Alexandra Nascimento inspirada, o time verde-amarelo terminou o primeiro tempo com uma vantagem de dez pontos: 15 a 5. Só Alexandra fez seis tentos.
Nos últimos 30 minutos, as comandadas do técnico dinamarquês Morten Soubak continuaram ditando o ritmo do embate. As albicelestes bem que tentaram reagir, porém não conseguiram furar a meta das goleiras Chana e Bárbara, e viram as verde-amarelas encerrarem a partida com uma vantagem ainda maior (18).
Alexandra Nascimento liderou a artilharia brasileira, com oito tentos. Fernanda, que foi artilheira da competição, e Eduarda contribuíram com cinco cada.
Antes de chegar à final, a seleção nacional estreou vencendo os Estados Unidos (50 a 10). Depois, a vítima foi o Uruguai (43 a 15). No encerramento da primeira fase, outra goleada, 32 a 18 sobre a República Dominicana. Na semifinal, nem o calor da torcida local parou as verde-amarelas: 43 a 12 sobre o México.
Seleção Masculina pode comemorar outras conquistas além do ouro
Além disso, a conquista pode também trazer a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
A imprensa mexicana, que chama os atletas de "amazónicos", vê a equipe brasileira como grande favorita.
Outro título poderá ser comemorado com caso de vitória contra Argentina ou Chile (que ainda se enfrentam): o tricampeonato pan-americano.
A equipe comandada pelo espanhol Javier Garcia Cuesta derrotou a República Dominicana por 41 a 17 (18 a 8 no intervalo) na semifinal. A decisão será na segunda-feira (24), às 23h (horário de Brasília).
O time não teve problemas para impor seu estilo de jogo retomar a dianteira no placar desde o início. O artilheiro da partida foi o ponta-direita Fábio Chiuffa, autor de seis gols.
Já o ponta-esquerda Borges, artilheiro da competição, falou otimista sobre o desempenho da seleção.
- Cumprimos o nosso primeiro objetivo, que era chegar à final. Agora, é a vez do principal: conquistar o ouro e a vaga olímpica. Fico feliz pela artilharia, claro. Mas meta pessoal não é o que mais importa. O principal é ter confiança para finalizar as jogadas e ajudar a equipe a construir o resutlado.
Embora a decisão só ocorra na segunda-feira (24), os jogadores já estão concentrados na Argentina, provável adversário na final.
Nos dois últimos Pan-Americanos (2007, no Rio de Janeiro, e 2003, em Santo Domingo), os argentinos perderam a medalha de ouro para a seleção brasileira.
Mas nem por isso a confiança no tri é exagerada por parte dos atletas, como analisou o goleiro Marcão.
- Vai ser um jogo de igual para igual, decidido nos detalhes. Claro que o fato de já termos jogado várias vezes contra eles favorece.
Para chegar à decisão em Guadalajara, o Brasil derrotou o Canadá (47 a 16), a Venezuela (37 a 15), o Chile (36 a 22) e, por fim, os dominicanos.
Seleção Feminina atropela Mexicanas e garante vaga na final
Na partida desta tarde, no ginásio San Rafael, a Seleção Brasileira entrou a todo vapor, procurando decidir a semifinal o quanto antes. Logo nos seis primeiros minutos, a equipe abriu 7 a 0, com três gols de Daniela Piedade. A ponteira, por sinal, foi a artilheira do jogo ao lado de Fernanda, com seis tentos.
Jogando em velocidade e com forte marcação, as meninas do Brasil se aproveitaram da fragilidade do México para apostar nos contra-ataques. E foi com essa tática que abriram 20 a 5 na etapa inicial.
Com o resultado obtido no primeiro tempo, a Seleção voltou relaxada na segunda metade e cometeu alguns erros bobos. A defesa deu uma afrouxada, os ataques não eram construídos com a mesma consistência e o número de erros aumentou. Mesmo assim, souberam administrar o placar e aumentaram a vantagem ao final do jogo para 31 gols.
Os irmãos Maik e Marcão fazem da defesa brasileira a menos vazada no handebol masculino
Neste sábado, ambos estarão na quadra do Ginásio San Rafael. O Brasil enfrenta a República Dominicana às 10h (13h de Brasília) e, se vencer, assegura vaga na final. Em caso de medalha de ouro, a Seleção, atual bicampeã pan-americana, garante vaga nos Jogos Olímpicos de 2012. E, mais uma vez, a dupla colocará em prática a tática que vem dando certo no México.
"É uma estratégia de meta por jogo, já que um costuma atuar no primeiro tempo e o outro, no segundo. Desenvolvemos esse trabalho para nos incentivar a ganhar a partida, porque, na segunda etapa, a defesa costuma voltar mais relaxada e tende a levar mais gols. Em geral, quando tomamos menos de 30, somos sérios candidatos a vencer", explicou Marcão, de 35 anos. Ele contou que o objetivo é sofrer, no máximo, dez gols na metade inicial.
"Fazemos isso mais ativamente desde 2009, no Pinheiros (clube em que atuam)", explicou o caçula Maik, de 31 anos.
Quando os dois defendiam a Metodista, o rodízio era praticado com menos frequência, porque Maik era mais novo e, por isso, jogava menos que o irmão. Se, no Pinheiros, a decisão de quem será o titular é tomada por eles mesmos, na Seleção, quem decide é o técnico Javier Garcia Cuesta. A dupla não soube responder quantos gols cada um já sofreu nas três partidas até aqui no Pan por conta do revezamento. Contra o Chile, na quinta-feira, Maik foi o titular e Marcão entrou no segundo tempo, mas foi substituído minutos depois pelo caçula.
"Isso já aconteceu comigo em um amistoso contra a Cuba, antes do Pan. O time voltou no segundo tempo e abrimos vantagem, mas a defesa relaxou e tomamos quatro gols. Assim, o Javier me tirou e entrou o Marcão", contou Maik, líder das estatísticas gerais em Guadalajara entre os goleiros, com 60% de aproveitamento nas defesas.
Além da disputa particular, a estratégia serve para motivar os companheiros a tomar cada vez menos gols. Os irmãos só acham difícil cumprir o objetivo de levar, no máximo, dez gols nos primeiros 30 minutos contra a Argentina, na provável decisão do ouro.
"É um time mais agressivo, mas entramos sempre com o foco na nossa estratégia", disse Maik.
Seleção Masculina vence o Chile e se mantém invicta no Pan
A terceira vitória brasileira não foi tão fácil quanto as duas anteriores. Os chilenos marcaram forte e, no início do jogo, chegaram a ficar à frente no placar. Porém, com grandes defesas do goleiro Maik e velocidade nos contra-ataques, o Brasil virou e comandou a partida até o fim. Para o técnico Javier Garcia Cuesta, a Seleção foi bem contra o Chile, sobretudo nos contra-ataques.
"O objetivo era defender e contra-atacar. Mas temos de melhorar a finalização na fase final", alertou.
A equipe canarinho teve torcida especial no encerramento da primeira fase: cerca de 140 crianças da Escola Claudia Estrada, de Guadalajara. Os pequenos mexicanos, com idade média de 7 anos, gritaram pela Seleção praticamente o tempo todo. Foi a primeira partida do Pan que elas assistiram no ginásio. E curtiram o espetáculo.
"Gostei muito do jogo e do Borges. Além de atacar, ele era o que mais defendia", disse a pequena Claudia Marissol, referindo-se ao ponta-esquerda, artilheiro de ontem com dez gols.
"É muito legal ver essa torcida. Estamos sentindo o carinho do México como se estivéssemos no Brasil. Talvez seja por causa da Copa de 70. No Brasil, vimos essa euforia quando fomos jogar na Escolinha da Metodista. É legal ver a garotada gritando o jogo inteiro", afirmou o armador Japa.
No sábado, às 13h (de Brasília), o Brasil volta ao Ginásio San Rafael. O adversário será o perdedor do duelo entre Argentina e República Dominicana, que disputam o primeiro lugar do Grupo B às 21h (de Brasília) desta quinta-feira. O líder do Grupo B encara o Chile na outra semifinal.
Também já classificada, seleção feminina aguarda definição da Chave A
A ponta esquerda Fernanda Silva não tem preferência de adversário.
"Quem está pensando em conseguir uma vaga em Londres não escolhe adversários", comentou. Para ela, o jogo exigiu muito fisicamente e o time correspondeu. "O Brasil mostrou muita garra hoje”, completou.
O técnico dinamarquês Morten Soubak destacou que essa foi a melhor atuação brasileira na competição. Ele já revelou que estará a noite acompanhando os confrontos que definem o adversário do Brasil na próxima fase.
"Foi nosso melhor jogo até agora. E conseguimos o primeiro lugar do grupo, que era o planejado. Por enquanto, dever cumprido. Venho aqui para ver e acho que vai dar México. É um palpite, mas já vi o time delas em ação e me pareceram boas em quadra”, disse.
Já classificada, Seleção masculina aproveita o dia de folga para recarregar as energias
E hoje à noite, com o time já classificado para as semifinais, a rodada de cartas ajudará a deixar o clima ainda mais tranquilo para a equipe, que enfrenta o Chile amanhã, a partir das 13h (16h de Brasília), no fechamento da fase de grupos.
"Não posso falar muito, porque sou o que mais perco no baralho (risos). Mas não vai fazer muita diferença quem ganhar ou perder na caxeta, porque estamos tranquilos pelos bons resultados em quadra, o que é o mais importante", brincou o central Teixeira.
A disputa nas cartas é boa. Segundo os jogadores, a fera é o ponta-direita Fábio Chiuffa.
"O Binho (como é chamado pelos companheiros) está na frente. Foi o que mais ganhou até agora", revelou o supervisor da Seleção Masculina, Cássio Marques, que também participa às vezes das rodas de baralho.
Além de Chiuffa, Cássio e Teixeira, outros que se arriscam são os armadores Japa, Zeba e Jaqson, além do ponta Thiagus.
"Se eu continuar indo bem na quadra como estou na caxeta, vai ser ótimo", comentou Chiuffa, que falou sobre a diferença entre as duas atividades.
"No baralho, tudo é uma questão de sorte, enquanto no handebol as vitórias são resultado do nosso trabalho, do que fazemos nos treinos", afirmou.
Mas nem todos na seleção curtem as cartas e optaram por ficar fora da brincadeira, caso do goleiro Marcão.
"Eu não sei jogar muito bem. Então não jogo, porque, se eu começar a perder, vou ficar bravo", brincou.
O ponta-esquerda Borges, que também não se arrisca no baralho, preferiu falar sobre o Chile, próximo adversário da Seleção no Pan.
"É uma equipe que evoluiu bastante em relação ao Pan do Rio (2007), principalmente técnica e taticamente", opinou.
"Uns cinco jogadores deles jogam na Europa. Eles estão tentando seguir o modelo da Argentina", comparou.
A partida vai dividir o coração de uma brasileira. Alexandra, ponta-direita da Seleção Feminina, é casada com o chileno Patrício Pato.
"Acima de tudo, vou torcer individualmente para o meu marido, para que ele tenha um bom desempenho dentro de quadra e não se machuque. Mas, quanto ao resultado, vou ficar dividida entre Brasil e Chile, não tem jeito", comentou a atleta, que não sabe se poderá assistir ao jogo.
Pato é um velho conhecido de Borges.
"Já joguei contra ele algumas vezes. É um bom driblador e finalizador", alertou.
Mesmo com vitória, técnico do masculino que correções
O Brasil busca o tricampeonato do torneio, após os títulos nos Jogos de Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007. O campeão no México garante vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
A Seleção, que havia estreado com vitória no domingo sobre o Canadá por 46 a 17, voltou a vencer com grande tranquilidade. A Venezuela, derrotada na estreia pelo Chile, só ofereceu certa resistência nos primeiros minutos.
"O começo da partida foi complicado, porque eles (venezuelanos) surpreenderam e correram bastante. Depois, impusemos nosso jogo", disse Borges, que evitou falar na semifinal, possivelmente contra a República Dominicana.
"Primeiro, temos que pensar no próximo jogo (na quinta-feira, contra o Chile). Vamos caminhar degrau por degrau", afirmou o ponta.
O armador Jaqson acha que o Brasil poderia ter tido melhor atuação.
"O jogo foi atípico. A Venezuela é forte. Entramos um pouco relaxados, mas depois colocamos o nosso ritmo. Poderíamos ter levado menos gols e feito mais. Mas está bom, ganhamos", comentou.
O técnico da Seleção Brasileira, o espanhol Javier Garcia Cuesta, fez um alerta e disse que a equipe precisa melhorar em alguns aspectos nas próximas partidas.
"No geral, jogamos bem. Tivemos falhas de organização no contra-ataque e erros de passe. Pecamos nisso e vamos trabalhar para melhorar."
O Brasil está no Grupo A, ao lado de Canadá, Chile e Venezuela. Na Chave B estão México, Estados Unidos, República Dominicana e Argentina. Os dois primeiros de cada chave garantem vaga na semifinal.
Seleção Masculina derrota a Venezuela e passa para as semifinais sem dificuldades
Assim como os brasileiros, os chilenos também derrotaram os canadenses e os venezuelanos nesta fase, por 42 a 25 e 37 a 28, respectivamente.
O Brasil esteve em vantagem desde o início do primeiro tempo. Aos 19, o Brasil balançou a rede venezuelana pela 14ª vez. Os adversários haviam marcado apenas sete vezes. Ao término do primeiro tempo, os brasileiros somavam 19 gols marcados, contra oito dos venezuelanos.
A supremacia brasileira em momento algum foi ameaçada. Aos 18m, o placar anotava 30 gols do Brasil contra 12 dos venezuelanos. Com a vantagem assegurada, os brasileiros apenas administraram o resultado. O campeão da competição de handebol dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara irá assegurar vaga nas Olimpíadas de Londres em 2012.
Seleção Masculina de Handebol busca a segunda vitória diante da Venezuela
A seleção já tem uma vitória em Guadalajara. Na estreia, no domingo, a equipe comandada pelo espanhol Javier Garcia Cuesta bateu o Canadá por 46 a 17 (19 a 7 no primeiro tempo). Os artilheiros da partida foram o pivô Vini e o ponta-direita Renato Tupan, com sete gols cada. Já os venezuelanos perderam para o Chile na estreia por 37 a 28 (19 a 12 para os chilenos na primeira etapa).
Apesar do favoritismo, os brasileiros esbanjam cautela. O capitão Léo assistiu ao primeiro tempo da estreia dos venezuelanos e disse que se surpreendeu positivamente com o nível do adversário.
"Não podemos entrar em quadra confortáveis, achando que vai ser fácil. A Venezuela é um time rápido e com algumas boas individualidades. Eles são um pouco inocentes nesse setor e é algo que precisamos explorar."
Depois da seleção venezuelana, o Brasil enfrenta o Chile na quinta-feira, às 16h (de Brasília), pela última rodada da primeira fase. A equipe está no Grupo A, ao lado de Canadá, Chile e Venezuela. Na Chave B estão México, Estados Unidos, República Dominicana e Argentina.
Brasil arrasa Uruguai no handebol feminino e se garante na semifinal
A artilheira do Brasil nesta segunda-feira mais uma vez foi a ponta Fernanda, que marcou seis gols. Francine e Samira, com cinco tentos cada, foram os outros destaques ofensivos do comandado por Morten Soubak.
A ponta Fernanda marcou seis gols e foi o destaque do Brasil contra o Uruguai.
Com a vaga nas semifinais garantida, o Brasil volta à quadra do Ginásio San Rafael na quarta-feira para enfrentar a República Dominicana, pela liderança do Grupo B. O país da América Central tem uma vitória e um empate em Guadalajara.
Favorita a encerrar a fase de classificação como primeiro colocado em sua chave, a Seleção deve encarar na semifinal o México. Nesta segunda-feira, a equipe da casa derrotou Porto Rico por 23 a 22 e ocupa a segunda posição do Grupo A, liderado pela Argentina.
O Brasil é o favorito a conquistar o título do Pan e já garantir uma vaga nas Olimpíadas de Londres-2012.
Seleção Masculina não deixa por menos e também começa muito bem o Pan aplicando uma senhora goleada sobre a equipe do Canadá
Com a vitória iminente, o técnico brasileiro, Javier Garcia Cuesta, aproveitou para poupar alguns titulares e dar ritmo a outros jogadores, o que rendeu muitas substituições durante o jogo.
O começo do jogo não foi tão fácil, a seleção do Canadá conseguiu se defender bem e colocou dificuldade para que o Brasil abrisse o placar. Porém, após o primeiro gol, aos 4min30, a seleção brasileira deslanchou e começou a balançar as redes. Com 9min de jogo o placar apontava 9 a 0.
A seleção canarinho volta às quadras na próxima terça-feira, às 20h, para enfrentar a Venezuela. O último jogo da primeira fase será contra o Chile, na quinta-feira.
Paralelo aos seus confrontos, os atletas brasileiros ficam de olho no grupo B, no qual está o adversário que pode levar mais dificuldade ao Brasil, a rival Argentina. Que tem em seu grupo o México, os Estados Unidos e a República dominicana.
Seleção Feminina massacra as americanas. BRA 50 x 10 EUA
O primeiro gol surgiu aos 30 segundos, com Ana Paula. As americanas ensaiaram reação, mas o Brasil abriu 11 a 4 e venceu o primeiro tempo por 23 a 6.
As brasileiras voltaram avassaladoras no segundo tempo: aos 12 minutos, venciam pelo placar elástico de 33 a 8.
A goleira Babi era um dos destaques, atenta na (pouca) ofensividade das americanas. Faltando cerca de um minuto, o marcador ficou redondo: 50 a 10 para o Brasil, dando números finais ao confronto.
A artilheira do jogo foi Fernanda Silva, com 10 gols marcados. A Seleção Brasileira volta à quadra na tarde de domingo, contra o Canadá.
Seleção Masculina treina com time completo em Guadalajara
O técnico da Seleção, Javier Garcia Cuesta, destacou que está ajustando os últimos detalhes e, provavelmente a partir de sexta-feira, fará treinos mais focados no Canadá, adversário da estreia, no domingo (16), às 13h (16h de Brasília). "Seguimos a linha de preparação que vínhamos tendo no Brasil e, também, com a integração de Ales e Borges, que será bem tranquila, já que os dois estiveram em diversas fases de treinamentos neste ano. Mais próximo do jogo, vamos estudar o Canadá com mais detalhes".
Sobre a expectativa pela conquista do ouro, Javier disse que esse é o objetivo final, claro, mas que é necessário pensar em cada etapa. "O normal e esperado é que dê Brasil e Argentina na decisão. Mas para que isso se concretize, precisamos, primeiro, focar jogo a jogo e é nesse sentido que vamos trabalhar; cada adversário sendo o mais importante no momento da partida", completou o treinador.
A Seleção Masculina conta os goleiros irmãos Maik e Marcão; os armadores Fernando Pacheco, o Zeba, Gustavo Nakamura, o Japa, além de Jaqson e Thiagus Petrus; os pontas Fábio Chiufa, Renato Tupan, Gil Vicente e Felipe Borges; os centrais Bruno Santana, Henrique Teixeira e o capitão Leonardo Bortolini; e os pivôs Ales e Vinícius Santos.
Dara Diniz, atleta da seleção femininal, aposta em experiência europeia e admite favoritismo do Brasil
Jogadora do Bera Bera, da Espanha, lembrou da final diante de Cuba, há quatro anos, quando o Brasil venceu por 30 a 17. Agora, espera repetir o feito. "Trabalhamos duro para que o ouro seja nosso. Estar no Pan é uma maravilha, mas é uma competição que deslumbra um pouco; se não está concentrada, pode desvir o caminho".
Na seleção brasileira, das 15 jogadoras convocadas, apenas duas atuam no país. As outras 13, estão no esporte europeu. "Por ter muitas em equipes da Liga dos Campeões e outras competições europeias, o nível do handebol brasileiro cresceu muito", completou.
A jogadora, que atua no handebol espanhol há sete anos, apontou a Argentina como a rival a ser batida em Guadalajara.
Nossa Seleção masculina arrasa o México em primeiro jogo treino em Guadalajara
A exibição do Brasil impressionou o jornal mexicano El Informador, que definiu a atuação verde e amarela como "brilhante". O diário ainda completou apontando que os brasileiros "demonstraram que chegam a Guadalajara 2011 para se coroarem pela terceira vez nos Jogos Pan-Americanos".
No handebol masculino, o Brasil é atual bicampeão do maior evento esportivo das Américas. Em Campeonatos Mundiais, porém, não costuma ter sucesso. No torneio deste ano, realizado em janeiro na Suécia, ficou na 21ª colocação. Sem muita tradição na modalidade, o México não esteve nem entre as 24 equipes classificadas para essa competição.
No Pan, os brasileiros estreiam contra o Canadá no dia 16, às 16h (de Brasília). Na fase de grupos, a Seleção ainda enfrenta Venezuela, em 18 de outubro, e o Chile, dois dias depois.
Seleção brasileira Masculina chega em Guadalajara
Essa escolha foi tomada como uma maneira de deixar os atletas mais focados na competição e no treinamento. Além do pódio pan-americano, também está em jogo para a seleção de handebol a vaga para os Jogos Olímpicos Londres 2012. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) não mediu esforços para arcar com os custos extras. “Duas vagas olímpicas estarão em jogo e percebemos que essa decisão era estratégica para oferecer melhores condições aos atletas. São detalhes assim que costumam fazer a diferença”, explicou o Chefe da Missão Brasileira Bernard Rajzman.
Para o capitão da equipe, Leonardo Bortolini, agora é o momento para manter o trabalho feito desde março e os treinamentos em Guadalajara serão essenciais para a aclimatação do grupo. O time ficará completo com a chegada de Ales e Felipe Borges que chegarão da Espanha, onde jogam.
"Estilo Bernardinho", técnico da Seleção Masculina leva jogadores ao limite.
A fala mansa fora das quadras contrasta com o comportamento durante as partidas e treinos. O técnico de 63 anos não tolera acomodações e não poupa gestos e broncas para fazer com que os atletas cheguem ao limite enquanto estão trabalhando.
"Sempre gosto que os jogadores sejam verdadeiros esportistas, que sejam generosos no esforço que fazem. Todos têm que estar dispostos a lutar, a ganhar e a jogar bem. Para mim, o esporte sempre significou dedicação, treinamento e preparação", explicou o treinador, que está no comando da Seleção há dois anos.
Assim como os atletas comandados por Bernardinho no vôlei, os jogadores do handebol sofrem com as cobranças nos treinamentos, mas reconhecem que todo o esforço é necessário para que o time se torne vencedor.
"Gosto deste método. Na quadra, temos que dar 100% e ele não aceita menos do que isso. Tem que ser assim mesmo. Quanto mais potencial ele vê, mais ele puxa e te coloca em situações de estresse, para que você continue dando resposta e evoluindo. Se não tiver este cutucão do técnico, o jogador acomoda e isso não é interessante", analisou o ponta Renato Tupan.
O currículo invejável de Cuesta ajuda a fazer com que os atletas da Seleção confiem cegamente no que o técnico diz. Ele já participou de quatro edições dos Jogos Olímpicos, uma como jogador (Munique-72), e três como treinador (Los Angeles-84, Barcelona-92 e Atlanta-96). Nas vezes em que esteve no banco de reservas comandou três seleções diferentes: EUA, Espanha e Egito.
Apesar da campanha ruim do Brasil no último Mundial, no qual o Brasil terminou em 21º lugar, o prestígio do treinador continua intacto. Os resultados decepcionantes serviram para fazer com que o grau de exigência nos treinos aumentasse ainda mais, principalmente na defesa.
"Sou um fã da defesa, sempre fui ao longo de toda a minha carreira. Se você defende bem, as possibilidades de ganhar são muito maiores", explicou o espanhol.
Para ir à quinta Olimpíada na carreira, Cuesta precisa levar o Brasil ao título do Pan de Guadalajara, já que apenas o campeão da competição garante vaga para os Jogos de Londres. A caminhada começa no dia 16, quando a Seleção entra em quadra para encarar o Canadá.
Nossla Seleção sofreu com a altitude de Guadalajara no treino de hoje (domingo)
"Cansei mais rápido e as pernas ficaram pesadas. A altitude atrapalhou sim, mas acho que é questão de tempo para nos aclimatarmos", afirmou o ofegante armador Jaqson Kojoroski após o treinamento que durou cerca de uma hora.
A cada paralisação feita pelo técnico Javier Garcia Cuesta durante a atividade, os jogadores se dirigiam à beira da quadra para tomar água e descansar nas cadeiras colocadas ao lado da linha lateral.
"Nos primeiros dez minutos a gente sofreu um pouco, pois estava tudo muito seco e ficou difícil para respirar. Além disso, nossas mãos suaram bastante e a bola ficou escorregadia", explicou o ponta Renato Tupan.
A Seleção masculina de handebol estreia nos Jogos Pan-Americanos no dia 16, contra o Canadá. O time brasileiro, que é o atual bicampeão da competição, ainda enfrenta Venezuela e Chile na primeira fase. O título do torneio vale vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.
Handebol Masculino chega para o Pan de Guadalajara com vaga garantida em Londres 2012
A decisão de o handebol ficar fora da Vila, que inclui também a equipe feminina, foi acatada pelo COB, que não mediu esforços para arcar com os custos da hospedagem. "Duas vagas olímpicas estarão em jogo e percebemos que essa decisão era estratégica para oferecer melhores condições aos atletas. São detalhes assim que costumam fazer a diferença", explicou o Chefe da Missão Brasileira Bernard Rajzman.
Este é só mais um detalhe do plano que vem sendo executado desde março, quando a Seleção se reuniu. "A preparação toda foi muito boa. O time foi bem nos amistosos. Foram jogos muito intensos, e isso é importante", acredita o técnico Javier Cuesta. Ao todo, foram 15 partidas contra Inglaterra, Dinamarca, Egito, Tunísia e Cuba. Os times se enfrentaram sempre três vezes e houve apenas duas derrotas, para Tunísia e Dinamarca. "O objetivo é ser campeão aqui e conseguir a vaga para os Jogos Olímpicos", garantiu o técnico espanhol Javier Cuesta.
O capitão da equipe, Leonardo Bortolini, disse que agora é a hora de manter o trabalho feito desde março. "Os treinamentos aqui em Guadalajara serão importantes para nossa aclimatação", afirmou Bortolini. O time ficará completo com a chegada de Ales e Felipe Borges, que virão direto da Espanha, onde jogam. E Cuesta poderá ter todos os seus comandados à disposição para os últimos ajustes. "Acho que nosso maior problema não será a altitude, mas o clima. Precisamos ver se estará muito seco", alertou.
Handebol Brasileiro vai ao Pan almejando as olimpíadas 2012
Em Guadalajara, a equipe masculina do Brasil vai em busca de seu terceiro título seguido, já que foi também campeã em Santo Domingo e no Rio, sempre vencendo a Argentina na decisão. O grupo que viaja ao México tem dois atletas que estiveram nas duas conquistas anteriores: o ponta-direita Renato Tupan e o armador Jaqson Kojoroski.
Um dos mais experientes do elenco, Tupan sabe que o caminho para o ouro em Guadalajara deverá ser mais difícil daquele percorrido no Rio. "Jogar em casa tem a diferença que, apesar de a pressão ser muito maior, temos o apoio da torcida o tempo todo. No México, vamos jogar em campo neutro e será complicado novamente", avaliou o ponta-direito.
"Sabemos que ganhar o Pan não significa somente garantir vaga nas Olimpíadas. É mais do que isso: representa a continuidade e o fortalecimento do projeto do handebol brasileiro que está sendo desenvolvido para 2016. Estamos muito focados, bem preparados e agora é a hora de colher os frutos", completou Tupan.
O handebol é a única delegação brasileira que não ficará hospedada na Vila Pan-Americana. Por conta da distância para os locais de treinos e de jogos, preferiu-se por colocar o grupo em um hotel de Guadalajara.
Dos 15 atletas convocados pelo técnico Javier Garcia Cuesta, apenas dois não embarcam com o grupo nesta sexta-feira à noite. O pivô Ales e o ponta-esquerda Felipe Borges, que estão na Europa com seus times, chegam no México somente na segunda-feira. "Os treinos serão ainda mais importantes depois que Ales e Borges se juntarem ao grupo, porque aí será possível dar ritmo à equipe completa e coroar a boa preparação que fizemos", comentou o treinador espanhol.
O Brasil está no Grupo A do handebol masculino do Pan e estreia contra o Canadá, no dia 16 de outubro. Depois, joga ainda contra Venezuela e Chile na primeira fase.
Brasil vence a terceira seguida contra Cuba e encerra preparação para o Pan
O primeiro triunfo sobre Cuba foi pelo placar de 38 a 29 e o segundo por 33 a 24, ambos realizados em Minas Gerais. Para o técnico Javier Garcia Cuesta a equipe brasileira está preparada para encarar os desafios do Pan.
"As partidas contra a Tunisia e Cuba foram muito boas e importantes para a nossa preparação. No geral estou bastante contente e satisfeito com os resultados. O trabalho está feito e acredito que estamos preparados para fazer uma boa competição", disse.
Os artilheiros da partida foram os armadores Thiagus e Léo, com seis gols. "Hoje tivemos um jogo mais tranquilo, eles (cubanos) estavam um pouco cansados, mas jogar contra Cuba foi um bom teste para o Pan. É um time forte fisicamente, joga pesado e foi bom para treinarmos a nossa defesa e acertar alguns detalhes", comentou o capitão Léo.
A delegação brasileira embarca na próxima sexta-feira para o México. Os jogos da Seleção no Pan acontecerão entre os dias 16 e 24 de outubro, além do tricampeonato, os brasileiros buscam uma vaga nas Olimpíadas de Londres, em 2012.
Homenagem
A partida também foi marcada pela homenagem que a Confederação Brasileira de Handebol e a FPHb Federação Paulista de Handebol prestaram aos familiares do presidente da entidade estadual, Eduardo Macedo, o Dudu, falecido no último dia 18.
Na ocasião, todos os atletas do Brasil jogaram com a camisa escrita Dudu nas costas, como mais uma forma de homenagear e agradecer toda a dedicação dele ao handebol brasileiro.
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