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Equipe brasileira terá 38 competições em 2012

O handebol brasileiro vai participar de 38 competições no ano que vem. No calendário de eventos organizado pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), são 23 torneios nacionais - 22 para todas as categorias nas quadras e o Campeonato Brasileiro de Handebol de Areia - e 15 campeonatos internacionais - 12 para as seleções, um torneio pan-americano de clubes, além de um pan-americano e um mundial na areia. E, em meio a tantas competições, a expectativa é de um bom ano para o esporte.

"O ano de 2011 foi melhor que 2010 e 2012 com certeza vai superar 2011", disse o presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira. "No Brasil, esperamos fazer a melhor Liga de todas. Estamos no aguardo de um projeto que nos permitirá ter 12 equipes nas ligas masculina e feminina ", completou o dirigente.

Neste ano, a Liga Nacional teve sete times masculinos e sete femininos. A competição será o primeira da temporada 2012, iniciando em abril e terminando em dezembro - as datas ainda não estão definidas. As etapas do Campeonato Brasileiro de Handebol de Areia começam em agosto.

Na agenda internacional, a abertura fica por conta do Campeonato Pan-Americano de Handebol de Areia, que será no Uruguai, entre os dias 26 e 29 de fevereiro, para homens e mulheres. Em julho, na Croácia, ocorre o Mundial Masculino e Feminino da modalidade. Nos ginásios, o Brasil organiza o Pan-Americano Juvenil Masculino, torneio que ocorrerá em outubro, em Aracaju (SE). Destaque também para os Jogos Olímpicos de Londres, entre julho e agosto - a Seleção Feminina já está classificada - e para o Torneio Pré-Olímpico Masculino, que será em abril em país a ser definido.

"Temos uma expectativa muito positiva com as seleções, inclusive com a masculina,
que esperamos que se qualifique para as Olimpíadas. Queremos buscar as melhores posições no calendário internacional", acrescentou Oliveira.

Centro de Desenvolvimento - A Confederação também vai inaugurar em 2012 o Centro Nacional de Desenvolvimento, complexo esportivo voltado para o handebol em São Bernardo do Campo (SP). O Centro terá um ginásio e uma quadra auxiliar - ambos nos padrões da Federação Internacional de Handebol (IHF) - , alojamento para 120 pessoas, academia, refeitório etc.

"É o nosso grande sonho. A partir daí, o handebol será outro. Vamos poder treinar até quatro seleções simultaneamente, além de gestores, técnicos, professores, enfim, toda a gama de profissionais do handebol e, principalmente, nossos atletas", explicou o presidente da CBHb.
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Mundial despertou interesse do público brasileiro pelo esporte

O saldo do Mundial Feminino de Handebol foi muito positivo para o Brasil. Essa é a visão do presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, ao analisar a competição, disputada em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santos e Barueri entre os dias 2 e 18 de dezembro. A Seleção Brasileira ficou na quinta posição, a melhor participação na história dos Mundiais. A campeã foi a Noruega, que bateu a França na final.

"Mostramos para o Brasil e para o mundo que o nosso handebol tem qualidade. A equipe jogou nove partidas, ganhou oito, conseguiu uma posição histórica e ainda tivemos a melhor goleira do campeonato (Chana Masson), que também foi escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro como a melhor atleta do handebol no ano. Para nós, foi extremamente positivo. Foi importante não só para o Brasil, mas para as Américas, que receberam pela primeira vez um campeonato adulto indoor. Isso trouxe uma repercussão excelente", disse Manoel.

Segundo Manoel, o Mundial Feminino foi o maior evento já organizado pela CBHb.

"Supera, e muito, tudo o que fizemos antes, mas nos preparamos para isso", afirmou. A Confederação já havia realizado o Mundial Júnior Feminino (1995, em Aracaju), o Mundial Júnior Masculino (2003, em Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu) e os Mundiais Adultos Feminino e Masculino de Handebol de Areia (ambos em 2006, no Rio de Janeiro).

O futuro do handebol brasileiro é promissor, de acordo com o presidente. Ele enfatizou que a presença de público nos jogos do Brasil demonstra que, aos poucos, a modalidade vai ganhando força. Além disso, aposta que a quinta posição - antes, o melhor resultado havia sido o sétimo lugar em 2005, na Rússia - vai contribuir para o desenvolvimento do esporte no País.

"Para ter patrocinador, mídia e público, você tem de ter resultado, formar ídolos. E tudo isso eu creio que foi conquistado no Mundial. A mídia brasileira despertou para o handebol e descobriu que o Brasil é competitivo. As atletas foram idolatradas por quem assistiu aos jogos. Com certeza, tudo isso dará contribuição muito importante para que surjam novos praticantes e patrocinadores."

Com a experiência adquirida, Manoel acredita que a CBHb poderá ajudar na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

"Lá, serão muitos campeonatos mundiais ao mesmo tempo. Com certeza, o Mundial Feminino nos deixou um legado positivo para nos aperfeiçoarmos e corrigirmos o que erramos e ainda ajudar nossas equipes a serem vencedoras."

A expectativa do dirigente é de que o Brasil suba ao pódio nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

"No Mundial, as chaves são mais difíceis. Esperamos voltar de Londres com medalha", confirmou.

Segundo Manoel, além da boa participação das equipes em Londres - a masculina ainda não tem vaga garantida e vai disputar o Pré-Olímpico - um dos objetivos em 2012 é a inauguração do Centro Nacional de Desenvolvimento, em São Bernardo do Campo, para servir de base para as seleções e para treinar gestores, professores e preparadores físicos, entre outros profissionais.

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Acertos e erros do mundial de handebol feminino

Jogadoras da Noruega comemoram a entrega do troféu de campeãs mundiais no Ibirapuera

O encerramento do 20º Mundial feminino de handebol neste domingo, que viu a consagração da Noruega, ao faturar no Ginásio do Ibirapuera seu segundo título da história (o primeiro veio em 1999), traz consigo o momento ideal para se fazer um balanço sobre o que de bom e ruim aconteceu durante o evento, que nos últimos 16 dias movimentou ginásios em São Paulo, Barueri, São Bernardo do Campo e Santos.

A) A melhor coisa, sem dúvida, foi a participação da seleção brasileira. Se no continente americano a equipe é soberana – conquistou o tetracampeonato pan-americano em Guadalajara no mês de outubro -, o mesmo não ocorre no cenário mundial, quando ainda está longe das grandes forças. Por isso, o quinto lugar conquistado neste domingo, com uma incrível vitória por 36 a 20 sobre a Rússia, bicampeã mundial, precisa ser muito festejado. Foi o melhor resultado do Brasil na história;

B) Da mesma forma que fez história ao derrotar as desmotivadas russas (isso não importa, diga-se de passagem, se elas jogaram de freio de mão puxado é problema delas), o Brasil conquistou três resultados altamente expressivos ao longo do torneio: uma vitória de virada sobre a vice-campeã mundial França, depois de estar perdendo por seis gols de diferença, e triunfos sobre tradicionais escolas europeias, Romênia e Croácia. Ainda fez um jogo parelho com a Espanha (medalha de bronze no torneio) nas quartas de final, sendo eliminada somente após sofrer um gol nos 15 segundos finais;


Chana Masson foi eleita a melhor goleira do Mundial de handebol

C) O torneio ainda viu o Brasil terminar com a melhor goleira (a incansável e carismática Chana Masson) e a artilheira do Mundial (Alexandra Nascimento, com 57 gols);

D) Agora, vamos aos problemas. O principal deles foi a falta de divulgação. Além da imprensa e dos vizinhos dos ginásios onde os jogos foram disputados, praticamente ninguém sabia que um Mundial de handebol estava acontecendo em São Paulo. Ginásios às moscas em todos os jogos, mesmo os do Brasil, recebendo um pouco mais de público nas partidas que reuniam países tradicionais da modalidade, como Suécia, Dinamarca, Noruega. A partida final foi a que teve o melhor público (cerca de 6 mil pessoas);

E) A venda de ingressos foi uma tremenda confusão, com funcionários dando informações desencontradas ao público. Este problema gerou uma bela crise entre os cartolas da IHF (Federação Internacional de Handebol) e o comitê organizador do torneio;

F) O Brasil quase foi protagonista de um vexame internacional, porque o evento deveria ter ocorrido originalmente em Santa Catarina. Mas divergências políticas entre o governo catarinense e a CBHD (C0nfederação Brasileira de Handebol) fez o estado desistir de sediar a competição. Por sorte, São Paulo aceitou receber o evento, mas isso também não impediu de ocorrer problemas. Na sexta-feira, dia 2/12, horas antes da abertura do Mundial, com o jogo entre Brasil e Japão, funcionários ainda arrumavam as instalações do Ibirapuera, acertavam detalhes da quadra e estrutura para a imprensa. Lamentável;

G) Apenas um canal, o Esporte Interativo, que é transmitido em UHF, na internet e em algumas operadoras de TV a cabo, transmitiu os jogos. Faltou competência à CBHd (Confederação Brasileira de Handebol) tentar negociar os direitos com mais uma emissora. Para um esporte que ainda luta para deixar de ser desconhecido, este tipo de divulgação era fundamental;

H) Falta de coerência e também de força política do Brasil, ao deixar que a definição do 5º lugar, contra a Rússia, neste domingo, fosse disputado às 9h da manhã deste domingo, antes do jogo que decidiria o 7º lugar, entre Angola e Croácia. Isso sem esquecer que neste mesmo horário, jogavam Barcelona e Santos, pelo Mundial de Clubes da Fifa. Nem 1.000 pessoas estavam no Ibirapuera naquele horário;

O Mundial feminino de handebol foi um torneio muito bacana. Pena que pouca gente ficou sabendo. Que os dirigentes brasileiros aprendam com os erros cometidos, para que a lista de acertos em um próximo evento fique muito maior.
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Melhor do mundo, Chana adia adeus à seleção por medalha em Londres

Chana foi eleita melhor goleira de 2011

A ideia no início do ano era fazer de 2011 sua despedida da seleção brasileira. Vai ficar para depois. Eleita melhor do mundo depois da disputa do Mundial de handebol, em São Paulo, a goleira Chana Masson resolveu ficar mais um pouco. Na última competição do ano, foi uma das principais jogadoras do Brasil na conquista do inédito quinto lugar, a melhor posição do país na história. Agora, quer ir além.

- Não tem como parar agora. Foi um ano maravilhoso. Quando você está mal, é mais fácil parar. Quando está bem, fica mais difícil. Ainda dá para jogar mais um pouquinho na seleção. E, para parar de vez, espero que dê um “tantão” – brincou a goleira.

O plano, agora, é se despedir da seleção nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Impulsionada pelo bom Mundial e também pelo ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Chana acredita que o Brasil pode ir longe também nas Olimpíadas.

- Fizemos um Pan maravilhoso, provamos mais uma vez que somos imbatíveis dentro da América, jogamos concentradas e focadas. E, para fechar com chave de ouro, um Mundial quase perfeito. Foram oito vitórias em nove jogos, uma derrota por apenas um gol de diferença. O handebol vai daqui para melhor. Só falta a medalha. É só ver o que fizemos, não vamos regredir. No último jogo vencemos a Rússia, tricampeã mundial, por 16 gols de diferença – disse a goleira.

Chana acredita que o bom Mundial feito pela seleção ajudou a mostrar melhor o handebol para a torcida. A goleira, que teve seu nome gritado em todas as partidas da competição, afirma que o público foi vendo, aos poucos, o alto nível apresentado pela equipe brasileira.

- Quem não conhecia o handebol direito se apaixonou. Ninguém acreditava que a seleção estava jogando em um nível tão alto. Acho que foram percebendo o nosso espírito e se apegaram ao time.

A empolgação com o bom momento vivido pelo país é tanta que Chana, primeira brasileira a jogar no exterior, quer fazer o caminho de volta. A goleira, que atua no Randers, da Dinamarca, acredita que pode ajudar a formar um bom campeonato nacional e fortalecer o esporte no Brasil.

- Eu tomei a decisão de voltar ainda no Mundial. Conversei com o pessoal do São Bernardo e ficou tudo praticamente certo, 90%. É o momento de fazer isso. Eu fui a primeira a ir jogar na Europa, e agora devo ser a primeira a voltar. As jogadoras não se sentem muito seguras de fazer isso, se perguntam se vai dar mesmo certo, mas eu acho que não tem momento melhor. Estou arriscando, mas acho que posso ajudar.

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Após vencer potências, brasileiras exaltam: "agora somos respeitadas"

"Estamos no caminho certo, mostramos aqui no Mundial", comemorou Duda Amorim

O fato de não ter subido ao pódio do Campeonato Mundial feminino de handebol ainda incomoda a Seleção Brasileira, que terminou na inédita quinta colocação. Mas, independentemente da classificação final, as jogadoras nacionais deixam o torneio encerrado neste domingo com uma certeza: entraram para o grupo de elite internacional e deixaram de ser apenas conhecidas das grandes potências para se tornarem, também, respeitadas.

O Brasil se despediu do Mundial com a quinta colocação e uma campanha de oito vitórias em nove jogos, com direito a triunfos sobre as duas finalistas da competição de dois anos atrás. Na primeira fase, a Seleção superou de virada a França, vice-campeã em 2009 e também em 2011, por 26 a 22; na disputa pelo quinto lugar, arrasou a então tricampeã Rússia por 36 a 20. E o time mostrou qualidade.

"Essa vitória sobre as russas demonstrou que poderíamos ter sido campeãs. Merecíamos isso. Mas o nosso campeonato mostrou que estamos aí", opinou a armadora Deonise, acompanhada pela colega de posição, Duda Amorim. "Ganhamos o respeito de todos os times, principalmente depois dessa competição. Agora, todos sabem que podemos jogar com qualquer um de igual para igual", apontou.

O técnico Morten Soubak, sempre bastante citado pelas atletas como responsável por boa parte do êxito do Brasil neste Mundial, também fez um balanço positivo do torneio. Mas, sem deixar de lado a amarga derrota para a Espanha na última quarta-feira.

"Estamos muito felizes por terminar o campeonato em quinto, com o nosso melhor resultado da história e vencendo a Rússia, uma das favoritas. Mas acho que merecíamos pelo menos ter entrado nas semifinais", analisou o dinamarquês, que, de todas as formas, se mostrou bastante orgulhoso das meninas em quadra. E frisou a importância do moral conquistado para o próximo grande desafio: a Olimpíada de Londres.

"Demonstramos para todos, para nós e para as outras equipes, que demos um passo em direção ao grupo das melhores do mundo. E já pertencemos a ele. Penso que apresentamos o potencial para enfrentar um grande de igual para igual. Estamos competitivos e mostramos para o Brasil algo chamado handebol. Agora, em Londres, serão 12 equipes e 11 muito fortes brigando por uma medalha. E estamos entre essas 11", disse Soubak.

Quem também mostrou empolgação com a possibilidade de chegar aos Jogos Olímpicos pela primeira vez com status de candidata a pódio foi a goleira Babi. "Ainda não temos palavras para comemorar o que conseguimos neste Mundial, mas Londres já é o nosso objetivo, muito grande, que teremos que cumprir", disse a camisa 12.

Classificado para a Olimpíada por conta da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o Brasil já tem as companhias de Noruega (campeã mundial de 2011), Suécia (vice-campeã europeia, que se classificou neste domingo com o título das norueguesas), Coreia do Sul (campeã asiática) e Inglaterra (país-sede). O Campeonato Africano em janeiro definirá a última vaga direta para Londres; as outras seis sairão do Pré-Olímpico, em maio.

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Com direito a "olé", Brasil goleia Rússia e fecha Mundial em 5º

Seleção Brasileira venceu facilmente a Rússia na decisão pelo quinto lugar do Mundial de handebol

A Seleção Brasileira conseguiu terminar em grande estilo a inédita campanha do Campeonato Mundial feminino de handebol neste domingo. Vibrante e com poucos erros, a equipe verde-amarela comandada por Morten Soubak goleou ninguém menos do que a favorita - e irreconhecível - Rússia por 36 a 20 e conseguiu fechar a competição com um quinto lugar e moral de sobra para o próximo objetivo do grupo: a Olimpíada de Londres 2012. E sob gritos de "olé" da torcida no Ginásio do Ibirapuera.

No jogo que abriu a programação do último dia de Mundial no Ibirapuera, um bom público compareceu à arena para a despedida da Seleção. Segundo números oficiais, 1,5 mil fãs acordaram cedo na manhã dominical, "ignoraram" a final entre Santos e Barcelona no Mundial de Clubes e assistiram à incrível vitória sobre o país quatro vezes campeão do torneio.

A Rússia, aliás, havia chegado ao Brasil para a disputa do Mundial embalada pelos títulos consecutivos em 2005, 2007 e 2009, mas acabou eliminada nas quartas de final pela França - de quem havia vencido na decisão de dois anos atrás. Abusando dos erros desde o início de jogo, as representantes do Leste Europeu não conseguiram ter a frente do placar em nenhum momento e sofreram uma goleada surpreendente.

Melhor para o Brasil, coeso, que disse adeus ao Mundial de handebol com a sua melhor campanha na história do torneio. Antes do quinto lugar em 2011, com um retrospecto de oito vitórias em nove jogos (a única derrota se deu nas quartas de final para a Espanha, por 27 a 26 em um duelo dramático), o País não havia obtido nada além de um sétimo lugar em 2005.

Classificadas para Londres 2012 graças à medalha de ouro faturada nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, as meninas do Brasil agora partem com ainda mais confiança por um resultado inédito em uma Olimpíada: um pódio, objetivo assumido do elenco verde-amarelo. Já a Rússia precisará disputar um Pré-Olímpico em maio para tentar a classificação.

Pressão desde o começo:

O Brasil começou a partida mostrando uma concentração incrível e surpreendente para o início do confronto, e tal postura foi premiada com um placar de 3 a 0 em com 2min de bola em jogo. A Rússia até ameaçou encostar no marcador depois de sair do zero, mas continuou cometendo inúmeros erros de passe e arremesso e permitiu que a Seleção não apenas administrasse a vantagem como ampliasse para 10 a 4 em 13min - e isso perdendo dois tiros de 7 m.

Mas a equipe verde-amarela também mostrava méritos para conseguir um resultado tão expressivo contra uma potência como a Rússia. A goleira Chana, aniversariante do dia, fazia defesas impressionantes e ainda via o ataque resolver, especialmente com as pontas Alexandra e Fernanda. A vantagem brasileira chegou a ser reduzida para quatro gols com a troca de algumas jogadoras titulares na reta final da etapa, mas o primeiro tempo terminou com uma boa diferença a favor das anfitriãs: 18 a 11.

Olé:

Não era inédito neste Mundial a Rússia virar para a etapa final com uma desvantagem no placar: na própria sexta, quando havia vencido Angola por 41 a 31 no início da disputa pelo quinto lugar, as europeias haviam terminado o primeiro tempo perdendo. Mas o Brasil não deixou que as rivais crescessem na partida. E tratou de consolidar uma goleada.

Em poucos minutos as anfitriãs conseguiram colocar dez gols de frente sobre as russas, que, ao mesmo tempo, não esboçavam nenhuma reação. A torcida, que já gritava bastante e vibrava a cada intervenção de Chana na defesa e a cada gol marcado, se deu o direito de fazer festa. E chegou até a gritar olé em uma troca de passes no ataque.

Assim, a vantagem brasileira só aumentou nos minutos finais - mesmo com reservas no encerramento do duelo. Sem deixar diminuir o ritmo, e com dez das 14 jogadoras de linha do elenco marcando gols, a Seleção encerrou sua participação no Mundial com uma vitória contundente sobre uma potência do handebol e comemorou - e muito - o inédito quinto lugar.
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Brasil ganha da Croácia e garante melhor classificação da história

O Brasil já garantiu sua melhor colocação na história dos Mundiais Femininos de Handebol. Com a vitória sobre a Croácia nesta sexta-feira (16) por 32 a 31 (14 a 15 no primeiro tempo), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a seleção comandada por Morten Soubak vai disputar o quinto lugar contra a Rússia no domingo, às 9h, no mesmo local. Em 2005, as brasileiras ficaram em sétimo, melhor posição até então.

"Mostramos que temos muita raça e determinação e que queremos, e podemos, chegar muito longe", comentou a goleira Chana, um dos destaques contra as croatas.

No segundo tempo, ela emplacou sequência de seis defesas, impedindo que as rivais saíssem do 24º gol durante cinco minutos.

"Goleira está aí para isso, para fazer a diferença", completou a veterana, escolhida como destaque do handebol neste ano pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

A Seleção Brasileira entrou um pouco apática em quadra, tanto no primeiro como no segundo tempo. A defesa não funcionou e as finalizações não foram eficientes. Por isso, a Croácia chegou a abrir 12 a 6. As donas da casa só tomaram à frente no placar aos 21 minutos da etapa final, com gol da central Ana Paula, outro destaque no jogo. A mudança de comportamento da equipe deveu-se mesmo a Francine, que balançou a rede seis vezes. A meia-direita começou no banco, como de costume, e foi decisiva nas duas etapas.

"Nós, que não começamos jogando, estamos sempre prontas para entrar. O grupo é tão unido que torcemos para que ninguém precise entrar tão rápido. E elas (titulares) também nos dão força quando vamos para o jogo. Agora, queremos conquistar o quinto lugar", completou.

O técnico Morten Soubak destacou a satisfação de ter obtido a melhor colocação do Brasil em Mundiais.

"Estamos muito felizes com o jogo de hoje e com a posição histórica. O sonho da medalha escapou das nossas mãos em 15 segundos na derrota para a Espanha (pelas quartas de final), mas a Alessandra (psicóloga) fez um grande trabalho de recuperação e levantou as meninas. Mostramos que conseguimos nos superar. Estão todas de parabéns."

Na primeira partida do dia no Ibirapuera, Rússia venceu Angola por 41 a 31 (17 a 18 no primeiro tempo). Assim, as angolanas enfrentam as croatas no domingo, às 11h45min, no mesmo local, pelo sétimo lugar.

Com a vitória do Brasil, a América já é o segundo continente mais bem colocado no Mundial, atrás apenas da Europa. Por isso, a República Dominicana, bronze no Pan de Guadalajara, ganhou o direito de disputar o Pré-Olímpico de Londres-2012, que será realizado de 25 a 27 de maio, na Europa. As brasileiras, campeãs no México, já estão garantidas nas Olimpíadas. A Argentina, vice no Pan, também estará no Pré-Olímpico.

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Brasil perde para a Espanha por um gol nas quartas

As visitantes foram superiores em quadra apenas nos oito primeiros minutos e abriram 6 a 1. Foi quando as brasileiras reagiram, principalmente com Deonise, que emendou sequência de cinco gols, colaborando para que o placar ficasse empatado em 7 a 7. A partir daí, o confronto começou a ficar parelho e tomava à frente quem errava menos. A defesa do Brasil melhorou e a Espanha passou a errar nas finalizações, cenário que se repetiu e se inverteu em vários momentos do segundo tempo.

Embalada pelo show da torcida - cerca de 4,5 mil pessoas na arquibancada -, a Seleção dava sinais de que seguraria as espanholas até o fim, mesmo perdendo por um gol de diferença. No entanto, aos 21 minutos da etapa final, permitiu que as rivais voltassem a abrir dois.

Alexandra Nascimento, destaque do Brasil na primeira fase e nas oitavas de final, recebeu marcação forte e pouco foi acionada. A jogadora, ao lado de Deonise, eleita a melhor do jogo, sustentou a igualdade (25 a 25 e 26 a 26). No minuto final, as donas da casa cederam contra-ataque, e Elisabeth Pinedo fez o gol da classificação da Espanha.

"Entramos muito ansiosos. Mas no primeiro tempo o ataque foi muito bem e no segundo a defesa estava forte. Foi por um detalhe que não conseguimos vencer", avaliou o dinamarquês Morten Soubak, treinador da Seleção.

Deonise repetiu a fala e destacou que a equipe precisará analisar o que faltou.

"Precisávamos estar muito concentradas. Jogos assim são decididos em detalhes, mas eu não sei dizer quais faltaram. Terá de ser um olhar do Morten."

Alexandra lamentou a eliminação e agradeceu a torcida.

"Cometemos alguns erros e isso não é permitido em um jogo de quartas de final. Contar só com a sorte em uma decisão não é suficiente", comentou.

"Estamos muito felizes por ter visto o ginásio mais cheio a cada dia. Só temos a agradecer. Hoje foi maravilhoso, impressionante. Tive a sensação de que os torcedores estavam dentro da quadra e isso conforta."

O Brasil deixa o Mundial tendo feito sua melhor campanha na primeira fase do torneio, invicto, com cinco vitórias em cinco jogos, e classificação em primeiro para as oitavas. Caso vença a Croácia na sexta-feira, a Seleção vai disputar o quinto lugar no domingo com o vencedor de Rússia e Angola. Dessa forma, ainda tem chances de superar o sétimo lugar conquistado em 2005, na Rússia, sua melhor colocação na história do campeonato.

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Brasil promete "guerra" contra Espanha

"A Espanha pode ter mais status, mas não há favorito", disse Ana Paula

A vaga para as quartas de final do Campeonato Mundial feminino de handebol ainda não é o bastante para a Seleção Brasileira. Depois da classificação com a vitória desta segunda-feira por 35 a 22 sobre a Costa do Marfim, o técnico Morten Soubak se disse confiante para enfrentar a Espanha na quarta-feira e avisou que o elenco verde e amarelo não deixará passar a chance inédita de se garantir em uma semifinal deste porte pela primeira vez na história.

"Eu tenho a certeza de que essas meninas vão para a quadra na quarta-feira para se matarem e fazerem história no handebol brasileiro, classificando-se para as semifinais", disse Soubak, que, enquanto falava, tinha a central Ana Paula ao lada balançando afirmativamente e respaldando sua opinião.

"Tenho certeza disso", repetiu Morten, que, entretanto, ainda espera ver mais torcedores no Ginásio do Ibirapuera. Apesar de ter conseguido nesta quarta seu recorde de público no torneio (4 mil, segundo dados da Federação Internacional de Handebol), a arena paulistana esteve longe de estar lotada. Na verdade, 4 mil pessoas representam um pequeno percentual de 36% da capacidade do local, que pode suportar até 11 mil espectadores.

A Espanha, assim como a maioria dos países europeus, é uma grande força do handebol. Tanto que, em 2009, conseguiu chegar à semifinal do Mundial e terminar na quarta colocação. Mas o status das futuras rivais não intimida a central Ana Paula. "Elas podem ter mais nome e mais títulos que a gente, mas o jogo dura 60 minutos e é ali na quadra. Não há favoritos", pregou a camisa 9.

O Brasil, que tem como melhor resultado em um Mundial feminino a sétima colocação obtida há seis anos, na Rússia, não esconde que o maior desejo para este final de 2011 é conseguir, ao menos, subir no pódio em São Paulo. Para isso, porém, seria necessária a classificação para as semis. E Morten Soubak é cauteloso ao falar da chave brasileira.

"É muito fácil falar sobre o que estou pensando da nossa chave daqui para a frente: não acho nada", descontraiu o dinamarquês. "Estamos pensando só na Espanha, depois não sei o que vem. Preciso ganhar para poder planejar outras coisas. Se não venço, a vida acaba. Temos que mentalizar somente em como ganhar da Espanha", sintetizou.

Brasileiras e espanholas se enfrentam na quarta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, às 20h (de Brasília). Quem vencer pegará nas semis o vencedor do choque entre Noruega (atual campeã olímpica) e Croácia, que fazem a preliminar, às 17h15. Do outro lado da chave, Rússia e França reeditam a final do Mundial de 2009, enquanto a surpreendente Angola encara a Dinamarca.

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Brasil anula Costa do Marfim, goleia e vai às quartas do Mundial

Equipe manteve também os 100% de aproveitamento na competição

A Seleção Brasileira trilhou mais um passo em busca de um desempenho histórico no Campeonato Mundial feminino de handebol. Nesta segunda-feira, pelas oitavas de final, a equipe verde-amarela conseguiu anular as principais peças do time grandalhão da Costa do Marfim no Ginásio do Ibirapuera, garantiu a vitória com sobras, por 36 a 22, e assegurou presença nas quartas de final do torneio contra a Espanha. Líderes do Grupo C na primeira fase, as anfitriãs ainda mantiveram o aproveitamento de 100% da competição realizada em São Paulo.

O Brasil, que tem como melhor campanha em um Mundial o sétimo lugar obtido em 2005, se garantiu entre as oito melhores do torneio deste ano e está a uma vitória de conseguir o desempenho mais longo de sua história. Além disso, a equipe verde-amarela conseguiu sua sexta vitória em seis jogos na competição - e com muito mais tranqüilidade do que nos últimos confrontos.

O grande segredo para o triunfo desta segunda foi a boa marcação sobre as principais jogadoras da Costa do Marfim: a pivô Bredou Paula Gondo, de 1,80 m e 75 kg, segundo dados oficiais, e a armadora esquerda Ncho Elodie Mambo, que parecia ter muito mais que os 1,72 m e 68 kg conforme informado pela Federação Internacional de Handebol (IHF).

Último classificado para as oitavas de final, o Brasil seguirá a rotina de atuar no encerramento da rodada no Ginásio do Ibirapuera. O próximo duelo da equipe nacional será na quarta-feira, também às 20h (de Brasília), no Ginásio do Ibirapuera. A adversária será a Espanha, que no domingo eliminou Montenegro por 23 a 19.

Brasil e Espanha, aliás, já estiveram frente a frente há pouco tempo. No final de novembro, a Seleção de Morten Soubak fez um amistoso preparatório contra as espanholas e levou a melhor: 28 a 24, em partida realizada em São Bernardo do Campo. Alonso foi a artilheira do amistoso com sete gols para o time europeu, enquanto o time nacional contou com cinco gols de Alexandra, Duda Amorim e Ana Paula.

Artilheira inspirada deixa Brasil com boa vantagem

A força física do time africano foi o maior fator de dificuldade inicial para o Brasil, que fazia uma marcação estratégica na defesa e corria poucos riscos diante de um time de menos habilidade. Mais importante ainda foi o bom início de jogo da ponta Alexandra, principal referência ofensiva, que já havia feito cinco gols em menos de dez minutos e tinha grande responsabilidade no placar de 6 a 3.

Enquanto Chana fazia uma exibição bastante segura no gol brasileiro, o ataque aos poucos foi calibrando a pontaria e aumentando a vantagem no marcador. A ponta direita Fernanda cresceu de produção, marcou mais três gols e a Seleção ganhou confiança para chegar a ter 11 a 5 de frente. Mas, após as saídas das principais peças para o final da etapa, o Brasil caiu de produção: o setor ofensivo parou de pontuar e as africanas encostaram com 11 a 8.

Atento, o técnico Morten Soubak conseguiu recolocar o foco no time antes do intervalo e viu os resultados: o placar voltou a crescer para a equipe anfitriã. A diferença só não foi superior aos 15 a 8, como terminou a etapa, por conta de dois contragolpes perdidos por Dara e Francine, praticamente sem marcação, nos minutos finais.

Diante de 4 mil torcedores - maior público do Ibirapuera até agora e somente 36% da capacidade máxima do ginásio -, o Brasil voltou muito melhor para o segundo tempo. Fulminante no ataque e estável na defesa, a Seleção demorou apenas 6min para colocar dez gols de frente, com 20 a 10, e seguiu forte.

A vantagem confortável no placar permitiu que Soubak fizesse mais um rodízio para o final do jogo. Mesmo sacando Alexandra, Duda Amorim e Fernanda, artilheiras do Brasil, o treinador viu as reservas darem conta do recado e defenderem a gorda diferença de gols até o final, confirmando mais um triunfo no Mundial e a vaga nas quartas de final. Antes do estouro do cronômetro, a goleira Babi, que havia feito o gol da vitória por 34 a 33 sore a Tunísia na sexta-feira, voltou a balançar as redes e fechou a contagem.

Confira os cruzamentos das quartas de final do Mundial:

Rússia x França
Angola x Dinamarca
Croácia x Noruega
Espanha x Brasil

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França vira sobre Suécia e reedita final de 2009 no Mundial

França avançou para as quartas de final do Mundial

Derrotada pelo Brasil na primeira fase do Campeonato Mundial feminino de handebol, a França mostrou força nesta segunda-feira e garantiu presença nas quartas de final da competição. Pelas oitavas, a equipe atual vice-campeã em 2009 levou a melhor no complicado confronto com a Suécia e venceu por 26 a 23, com uma virada no final de partida, e reeditará a decisão da última edição do torneio. A Croácia também assegurou presença na próxima fase em São Paulo.

Segunda colocada do Grupo C, que foi liderado pela invicta Seleção Brasileira, a França suou para eliminar a Suécia. As escandinavas viraram para o segundo tempo com vantagem de 15 a 12 e seguraram essa diferença até a metade da etapa final, com 21 a 18. No entanto, nos 13 minutos decisivos, as francesas conseguiram marcar seis gols em seguida e consolidar a classificação.

A vitória sobre a Suécia colocou a França no caminho da Rússia, atual campeã mundial e que venceu o duelo direto entre elas na decisão de 2009, na China. O aguardado duelo será realizado na quarta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, assim como todos os confrontos de quartas de final.

Quem também avançou nesta segunda-feira foi a Croácia, que despachou a Romênia em um jogo igualmente emocionante. Terceira colocada da chave do Brasil, a equipe romena perdeu por 28 a 27 e permitiu que as croatas avançassem para um complicado embate na fase seguinte: contra a Noruega, campeã olímpica em Pequim 2008.

Ainda mais emocionante foi o encontro entre Japão e Dinamarca. As asiáticas, que se classificaram com a quarta e última vaga na chave do Brasil, deu trabalho para as nórdicas e por pouco não ficaram com a vaga. Perderam na prorrogação por 23 a 22.
A Dinamarca, aliás, só conseguiu o empate no tempo normal com um tiro de 7 m no segundo final. Forçada a igualdade, as europeias ganharam ânimo nos dez minutos de prorrogação e ficaram com a vaga. Elas encararão a surpreendente seleção africana de Angola na briga pela semifinal.

Confira os cruzamentos das quartas de final do Mundial:

Rússia x França
Angola x Dinamarca
Croácia x Noruega
Espanha x Brasil/Costa do Marfim
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Ex-ator de novela que anima a torcida no Mundial de Handebol Feminino

A cada dia o Ginásio do Ibirapuera tem uma atração diferente nos jogos da Seleção Brasileira no Campeonato Mundial feminino de handebol: cheerleaders, bateria, cornetas e diferentes gritos são entoados das arquibancadas. O grande responsável por comandar essa festa é Roberto Sant'ana, pouquíssimo conhecido pelo nome de batismo e muito mais famoso pelo apelido que carrega há mais de duas décadas: Bola Sete, animador profissional de torcida desde 1994.

Bola Sete, que ganhou o apelido por interpretar em 1990 o personagem de mesmo nome na novela "Mico Preto", da Rede Globo, é ex-ator e ex-massoterapeuta. Ele abandonou as duas profissões por acaso, quando resolveu viajar para os Estados Unidos em 94 para torcer pela Seleção de futebol na Copa do Mundo. Lá, resolveu, por conta própria, animar a torcida brasileira. E acabou se profissionalizando.

"A cervejaria Brahma acabou me descobrindo lá nos Estados Unidos e me contratou para fazer a animação nos jogos. Aí fiquei conhecido e fiz várias campanhas quando voltei para o Brasil", disse o carioca Bola Sete, 45 anos. De lá para cá, ele já foi chamado para fazer as animações de uma série de eventos esportivos. No currículo, já leva consigo as participações em três Jogos Olímpicos e quatro Copas do Mundo.

"Trabalhei também muitos anos em Portugal, e um dos momentos mais marcantes para mim foi quando o Benfica me apresentou no Estádio da Luz lotado e acabei virando o símbolo do clube", contou Bola, que também fala com emoção das duas Copas que viu o Brasil ganhar ao vivo, em 1994 e 2002.

Com grandes parceiros nos eventos que agita, como o corneteiro Canoa, o animador abriu a Bola Sete Produções. E é ele o responsável por bolar as ações em todos os eventos para os quais é contratado. "Sou eu quem organiza tudo, mas minha equipe e eu sempre conversamos antes o que vamos fazer e o que pode ser feito. E a torcida sempre acompanha, isso é muito legal", comentou Bola, que se orgulha ao citar o carinho que recebe dos fãs, inclusive sendo parado na rua para dar autógrafos e posar para fotografias.

Bola Sete, que aguarda mais público no Ginásio do Ibirapuera para acompanhar a Seleção Brasileira nas fases finais do Mundial de handebol, ainda espera confirmar a fama de sortudo e ajudar as meninas a conquistarem um pódio inédito na competição. "Sou pé quente. Em 2007 fiz a animação da torcida do handebol nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e conquistamos o ouro no masculino e no feminino. Quem sabe agora elas não conseguem uma boa colocação ou até o ouro?", apostou.
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Espanha bate Montenegro e espera Brasil ou Costa do Marfim no Mundial

A Espanha garantiu neste domingo a classificação às quartas de final do Campeonato Mundial feminino de handebol. Em Barueri, a equipe superou Montenegro por 23 a 19 e entrou no caminho da Seleção Brasileira, que disputa as oitavas na segunda-feira contra a Costa do Marfim.

A goleira Silvia Navarro foi a grande estrela da Espanha na partida. Com uma alta eficiência de 65% de aproveitamento sob as traves (foram 28 defesas), a número 12 inspirou a seleção ibérica. Elizabeth Pinedo ainda contribuiu com sete gols e terminou como artilheira do jogo.

A Espanha, que inclusive perdeu para a Seleção verde-amarela em amistoso preparatório para o Mundial, agora parte São Paulo, onde disputará as quartas de final na quarta-feira no Ginásio do Ibirapuera. Brasil e Costa do Marfim se enfrentam às 20h (de Brasília) desta segunda.

Quem também se classificou neste domingo foi Angola, grande surpresa do Mundial feminino. As africanas eliminaram a Coreia do Sul, vice-campeã olímpica de 2004, por 30 a 29, e agora aguardam o vencedor do embate entre Dinamarca e Japão.

Mais tranquilidade teve a Rússia, que fez 30 a 19 na Islândia e ficou no aguardo de suecas ou francesas na fase das oito melhores. Já a Noruega despachou a Holanda por 34 a 22 e pegarão quem sair da disputa entre Romênia e Croácia.
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Nada de favoritismo nas oitavas de final

A Seleção Brasileira quer continuar fazendo história no Campeonato Mundial Feminino de Handebol, em São Paulo. Depois da inédita campanha invicta na primeira fase da competição (foram cinco vitórias em cinco jogos), o time comandado pelo dinamarquês Morten Soubak espera vencer a Costa do Marfim nesta segunda-feira, às 20h, no Ibirapuera. A partida terá transmissão ao vivo do Esporte Interativo.

O Brasil garantiu vaga nos playoffs como 1º colocado do Grupo C, enquanto Costa do Marfim ficou em 4º lugar no Grupo D, com sede em São Bernardo. Apesar da diferença técnica entre as equipes e da irregularidade do time africano, que só venceu dois jogos na fase preliminar - Argentina (25 a 19) e Uruguai (31 a 24) - , o técnico da Seleção Brasileira descarta a hipótese de um jogo tranquilo para as suas comandadas.

"Oitavas de final são outro esquema, outra história. Não será um adversário fácil. A Suécia conseguiu vencer a Costa do Marfim na primeira fase, mas com muita dificuldade, por apenas três gols de diferença, arrancados no fim", comentou o treinador, referindo-se à vitória das europeias por 28 a 25 na segunda rodada, em São Bernardo.

A goleira Bárbara, a Babi, foi na mesma linha. O favoritismo foi descartado pela jogadora.

"Nossa campanha na primeira fase nos deu mais confiança, é claro, mas, de forma nenhuma, entraremos em quadra como favoritas", disse a jogadora, autora do gol que deu a vitória sobre a Tunísia na última rodada da fase de grupos por 34 a 33.

Morten Soubak estudou muito as africanas nos últimos dias e acredita ter a fórmula para vencê-las e sair com a classificação.

"A filosofia de jogo da Costa do Marfim é defesa forte. É um time que troca a tática do sistema defensivo umas cinco vezes na partida e isso dificulta bastante para nós. Temos de estar preparados", analisou.

Ainda segundo o treinador, duas adversárias merecem atenção especial: a pivô Bredou Paula Gondo e a armadora-esquerda Ncho Elodie Mambo.

"O time é muito forte fisicamente. Mas acredito que essas duas jogadoras darão mais trabalho do que as outras, pois são ainda mais fortes", afirmou.

Do lado marfinense, reina a tranquilidade. Jogadoras e treinador acham que a responsabilidade é toda do Brasil pelo fato de jogar em casa. Além disso, a equipe já dá como cumprida a meta no Mundial, que era passar às oitavas de final.

"Vai ser uma festa enfrentar o Brasil na casa deles. É um time com uma defesa muito forte, com jogadoras de muita garra. Vamos fazer o possível contra uma equipe que é favorita. Vencer é muito difícil, praticamente impossível", defendeu o técnico Thierry Vincent.

Quem vencer o confronto entre Brasil e Costa Marfim pega o ganhador do duelo entre Montenegro e Espanha, que se enfrentam neste domingo, às 17h15, em Barueri. Outros três jogos serão realizados pelas oitavas de final nesta segunda. Também no Ibirapuera, às 14h30min, jogam Suécia x França. Em São Bernardo, Romênia x Croácia (14h30min) e Dinamarca x Japão (17h15min).

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Com gol de goleira, Brasil vira no último segundo e se mantém invícto



Poupando suas principais peças na última rodada do Grupo C do Campeonato Mundial feminino de handebol, a Seleção Brasileira contou com uma recuperação no segundo tempo para fechar a primeira fase com um aproveitamento de 100% nesta sexta-feira. No Ginásio do Ibirapuera, a equipe comandada pelo técnico dinamarquês Morten Soubak voltou a mostrar poder de reação para superar a já eliminada Tunísia por 34 a 33, com o gol da vitória no último segundo da goleira Bárbara.

Como havia dito anteriormente, Soubak poupou as principais peças do elenco brasileiro e deu chance às reservas nesta última partida. Assim, em vez de usar a formação "titular" com Chana, Alexandra, Deonise, Dara, Ana Paula, Duda Amorim e Fernanda, a Seleção começou a partida com Bárbara, Jéssica, Francine, Dara, Ana Paula, Moniky e Fernanda.

As suplentes chegaram a fazer um bom início de jogo e abriram dois gols de vantagem nos primeiros minutos, mas acabaram pecando pelo nervosismo. A Tunísia, franco-atiradora, soube aproveitar esse fator e foi para cima, virando e dando forma a uma frente confortável de gols. O placar chegou a marcar 18 a 12 para as africanas, mas a diferença sofreu uma ligeira queda até o final da etapa, encerrada com 20 a 16.

Para a etapa final do jogo, com Chana no lugar de Bárbara no gol do Brasil, o time anfitrião rapidamente empatou o placar: aos 5min, o marcador já mostrava 20 a 20. A partida, então, voltou a ficar parelha; a Seleção não conseguiu virar no marcador e reanimou a Tunísia, que chegou a ter quatro gols de vantagem.

O Brasil só conseguiu igualar novamente o jogo a 5min do final, com 31 a 31. Só então, com Bárbara de volta ao gol verde-amarelo, o Brasil se manteve na briga. Depois de se defender naquela que parecia ser a última posse de bola e segurar o 33 a 33, a Seleção contou com um arremesso longo da goleira para selar a virada com 34 a 33. A Tunísia, que tinha ousado e colocado uma goleira-linha, tinha a meta vazia.

Nas partidas preliminares no Ibirapuera, a França massacrou a Romênia e consolidou a vice-liderança da chave ao fazer 39 a 20 nas rivais europeias. Ainda antes, o Japão selou a última vaga da chave ao vencer Cuba por 32 a 24.

Desta forma, o Grupo C do Mundial foi encerrado com o Brasil na inédita colocação com dez pontos e 100% de aproveitamento, à frente de francesas (oito), romenas e japonesas (cinco). Tunísia, com dois, e Cuba, que não pontuou, foram eliminadas e jogarão a Copa do Presidente, que definirá do 17º ao 24º lugar do torneio.

O próximo compromisso da Seleção Brasileira será na segunda-feira, pelas oitavas de final, às 20h (de Brasília), a equipe de Morten Soubak pegará a Costa do Marfim, que avançou às oitavas de final com o quarto posto do Grupo D ao levar a melhor no confronto direto com as uruguaias, que ainda alimentavam chances de classificação, por 31 a 24.
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Brasil vence mais uma e garante primeiro lugar no Grupo C

A Seleção Brasileira Feminina de Handebol garantiu a primeira colocação do Grupo C do Campeonato Mundial, em São Paulo, fato inédito para a equipe na história dos Mundiais. As anfitriãs derrotaram a Romênia nesta quinta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, por 33 a 28 (14 a 11 no primeiro tempo). Foi a quarta vitória seguida em quatro jogos. Classificado para as oitavas de final, o Brasil encerra participação na primeira fase neste sábado, contra a Tunísia, às 19h45min.

O placar não foi elástico, mas em nenhum momento as romenas ameaçaram as comandadas do técnico dinamarquês Morten Soubak. A defesa romena pouco funcionou, e a ponta-direita brasileira Alexandra sobrou livre na área diversas vezes e emplacou sequência de golaços após passes redondos da central Ana Paula. Alê foi a artilheira do confronto com oito gols.

"Apanhei bastante e sofri muitas faltas, mas deu tudo certo e consegui ajudar a equipe. É muito bom quando a maioria das bolas entra", comentou a goleadora.

Outro destaque da noite foi a armadora-esquerda Duda, responsável por interceptar a maioria dos contra-ataques das romenas. Sobre o próximo jogo, a ponta-esquerda Fernanda comentou sobre o ponto forte da Tunísia.

"É um time com boas individualidades. A principal é a Mouna (Chebbah). Precisamos ficar atentas. Mais importante do que pensar no adversário é continuar entrando em quadra com a mesma garra de sempre", completou a jogadora, segunda maior artilheira da equipe ontem, com seis gols.

O técnico Morten Soubak vai aproveitar a partida para dar ritmo às atletas que menos entraram em quadra no Mundial.

"Aposto que elas vão querer me mostrar que deveriam ter jogado mais", brincou.

Torcida especial

Zeba e Thiagus Petrus, jogadores da Seleção Brasileira Masculina de Handebol, compareceram ao Ibirapuera para torcer pelas meninas. Além deles, a equipe feminina contou com um empurrãozinho dos times de handebol de uma escola de Campinas, que vieram em caravana de cerca de 30 pessoas. Verônica Valeiras, de 17 anos, uma das alunas, pratica o esporte desde os 9.

"Não sabia que a Seleção Feminina era tão boa assim. Elas jogam muito. Eu me surpreendi. Para mim, é muito bom. Só de ver já dá para aprender. Adoro handebol. Meu irmão e meu primo também jogam", contou a estudante, que mora em Campinas, mas é de Santos, outra sede do Mundial.

Tabela do Grupo C

Além de Brasil x Tunísia, o Ginásio do Ibirapuera receberá Cuba x Japão amanhã, às 15h. Mais tarde, às 17h15min, entram em quadra Romênia e França, na briga pela segunda posição.

Também hoje, pelo Grupo D, o Uruguai levou a melhor sobre a Argentina no clássico sul-americano. As uruguaias venceram por 19 a 16 (11 a 11 no intervalo) e deixaram a rival na lanterna da chave. A partida ocorreu no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo, e encerrou a rodada.

Para sair com a vitória, o time celeste contou com o apoio da torcida brasileira. Vaias quando a Argentina pegava na bola e aplausos a cada gol uruguaio deram a tônica da partida.

"Contra a Argentina sempre é um clássico. Foi a primeira vez que ganhamos uma partida em um Mundial adulto. Por isso, tem um sabor duplo para nós. Agora, vamos tentar recuperar as jogadoras para a partida de amanhã", disse o técnico da seleção uruguaia, Leonardo Punales, referindo-se ao duelo com a Costa do Marfim, às 15h. O vencedor será o rival do Brasil nas oitavas de final. A Argentina, por sua vez, enfrenta a Croácia às 19h30min.
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Brasil encara a Romênia pela liderança do Grupo C

A incrível vitória de virada da Seleção Brasileira feminina de handebol sobre a França, atual vice-campeã mundial, encheu de moral as jogadoras para a sequência do Campeonato Mundial, que está sendo realizado em São Paulo. A comemoração foi grande, mas a partida já faz parte do passado. A ordem do técnico Morten Soubak é passar uma borracha naquele jogo e se concentrar na também decisiva partida desta quinta-feira contra a Romênia, às 19h45min, no Ibirapuera.

O duelo vale a liderança do Grupo C. O Brasil está com seis pontos (três vitórias em três jogos), seguido de perto pela Romênia, que tem cinco (duas vitórias e um empate). Quem vencer terminará o dia na ponta. Apesar da instabilidade da equipe romena, que passou com dificuldades por Tunísia (30 a 28) e Cuba (33 a 27), além de ter empatado com o Japão (28 a 28), o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak aposta num duelo muito difícil.

"Vamos jogar contra uma equipe que ficou em terceiro lugar no Campeonato Europeu do ano passado. É um time de qualidade, que tem história no handebol feminino mundial", comentou.

O porte físico das romenas foi apontado pelo treinador como um dos pontos mais fortes do time.

"Além dessa força, elas jogam com muitas combinações diferentes de ataque", elogiou.

Para sorte do Brasil e dos outros rivais da Romênia no campeonato, a equipe está desfalcada no Mundial de três de suas principais jogadoras: Cristina Neagu, considerada a melhor meia-esquerda do mundo (ela se recupera de cirurgia no ombro); a pivô Ionela Stanca (grávida), além da armadora direita Patricia Vizitiu (fraturou o nariz). Mesmo assim, Morten trata o rival como grande respeito.

"Vamos entrar como se fosse uma final. Temos de manter o nosso estilo de jogo."

A ponta direita Alexandra reconheceu a importância da vitória sobre a França, mas comentou que o time precisa manter os pés no chão.

"Essa vitória nos mantém bem no objetivo de ficar em primeiro lugar no grupo, mas temos de pensar jogo a jogo."

Nona maior artilheira da competição com 17 gols, ela aposta no calor do público brasileiro para conseguir a quarta vitória seguida no torneio.

"A torcida tem sido nossa oitava jogadora em quadra. Quando saímos de quadra no intervalo, ouvimos muitos gritos de incentivo. Isso nos deu força para levantar a cabeça e acreditar na vitória", disse, falando sobre a importância do apoio na virada sobre a França, na terça.

O Brasil terminou o primeiro tempo com sete gols atrás (17 a 10) e venceu por 26 a 22. A campanha impecável até aqui das brasileiras se reflete nas estatísticas. A goleira Chana, destaque na vitória contra as francesas, aparece em terceiro lugar no geral, com 54% de aproveitamento. Em 59 chutes, ela pegou 32 bolas, além de ter defendido dois tiros de 7 metros.

Além de Brasil x Romênia, dois outros jogos serão realizados amanhã pelo Grupo C: Japão x Tunísia (15h) e França x Cuba (17h15min).
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Ouro em dose dupla para o handebol brasileiro na areia

A noite desta terça-feira foi de festa para o handebol de praia do Brasil. As equipes masculina e feminina do país derrotaram a Argentina nas finais dos Jogos Sul-Americanos de Praia de Manta e conquistaram a medalha de ouro da competição pela segunda vez consecutiva.

Potência mundial da modalidade, o Brasil não tomou conhecimento dos argentinos e venceram as duas partidas sem perder um set sequer. Tanto no masculino, quanto no feminino, o Brasil venceu todas suas partidas na competição por 2 a 0.

Na disputa feminina, o Brasil passou sem muitos sustos, com parciais de 22 a 8 na primeira etapa e 18 a 12 na segunda.

"Desde o início da competição mantivemos um ritmo forte e conseguimos o primeiro lugar. Para mim, esse título é muito especial. Lutei muito para estar nessa posição. Esse grupo está renovado e essa força que elas impuseram dentro de quadra foi o sabor especial dessa conquista", comentou Jerusa, atleta mais experiente da equipe, na seleção desde 2005.

O time masculino entrou em quadra logo depois, disposto a provar porque é tricampeonato mundial. A Argentina, porém, conseguiu equilibrar um pouco, exigindo bastante da seleção nacional. No fim, 18 a 12 e 20 a 15 e a medalha de ouro no peito, como na edição de 2009, em Montevidéu.

"A palavra que define essa conquista é superação. A base continua, mas o grupo está sempre se renovando. Os garotos que têm vindo, mantém o mesmo nível, senão superior. Foram quase trinta dias treinando, três vezes ao dia. Agradeço o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro e da Confederação Brasileira de Handebol (CBH). Isso é muito bom", falou Cirillo, de 28 anos, um dos líderes da equipe e que está a dez anos na Seleção Brasileira.
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Sleção Feminina arranca virada histórica sobre a França

Com dois tempos completamente diferentes, a Seleção Brasileira conquistou virada histórica contra a França nesta terça-feira no Mundial Feminino de Handebol, no Ibirapuera, e provou que pode, sim, brigar pelo título com as melhores do mundo. Depois de terminar o primeiro tempo sete pontos atrás (17 a 10), as anfitriãs, empurradas pela torcida, venceram por 26 a 22. Chana, goleira do Brasil, foi o destaque do duelo, que garantiu o Brasil nas oitavas de final por antecipação.

Com muitos erros de finalização e defesa desorganizada, nem o técnico do Brasil, Morten Soubak, acreditava na virada depois do primeiro tempo.

"Eu não esperava conseguir, nem elas. A palavra no vestiário foi que seria muito difícil, mas que iríamos tentar", revelou. Mérito para o treinador que, com uma mudança tática, fortaleceu o sistema defensivo e fez as anfitriãs voltarem com outra cara para a quadra.

No segundo tempo, a França não jogou. A Seleção cresceu e, com muita garra, desestabilizou as adversárias. Quem brilhou, e muito, foi a goleira brasileira Chana. Em um momento crucial do jogo, quando o Brasil já havia diminuído a diferença para dois gols, a veterana emendou sequência de defesas espetaculares, de todos os jeitos possíveis, inclusive em um lance de sete metros a três minutos do fim. E também contou com a ajuda da trave.

Decisiva, a pivô Dani Piedade fez o gol de empate (21 a 21) e o da virada. A partir daí, a equipe ampliou a vantagem. A um minuto do apito final, Morten pediu tempo técnico, e Chana não conteve as lágrimas. Ela olhou para o placar como se não acreditasse no que estava vendo: 26 a 22 e a confirmação do triunfo.

"Gritei e vibrei muito a cada defesa. Preciso ser assim, vibrante. Esse foi o jogo mais importante para mim até hoje em um Campeonato Mundial. Foi maravilhoso ganhar de uma favorita como a França. Isso nos dá muita moral e mostra que queremos ir muito além do sétimo lugar conquistado em 2005 (na Rússia, melhor colocação do Brasil na competição)", destacou Chana.

"Mas precisamos ser realistas. Não podemos errar como no primeiro tempo, ficando sete gols atrás. Só buscamos a diferença porque somos brasileiras e acreditamos no impossível", completou.

Morten elogiou sua equipe, mas aproveitou para alertar sobre os próximos confrontos.

"Foram os melhores 30 minutos dessa Seleção sob o meu comando. Mas precisamos ter os pés no chão. Na quinta, temos a Romênia, terceira colocada no Europeu de 2010. Será outra pedreira. E na sexta, a Tunísia, que vem jogando muito bem e surpreendendo a todos."

Como não poderia ser diferente, Chana foi eleita a melhor jogadora. Já classificada para as oitavas de final, com três vitórias, a Seleção tem folga na tabela amanhã, como todo o Grupo C, e pega as romenas na quinta às 19h45. O dia, no Ibirapuera, terá também os confrontos entre Japão e Tunísia, às 15h, e França e Cuba, às 17h15min.

Pelo Grupo A, em Santos, a Alemanha bateu a China por 23 a 22 (7 a 12 no primeiro tempo). No B, em Barueri, a Espanha bateu a Coreia Coreia do Sul por 29 a 26 (13 a 12). Já pelo Grupo D, em São Bernardo, Costa do Marfim derrotou a Argentina por 25 a 19 (14 a 8).

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Brasil supera o Japão e vence mais uma no Mundial de Handebol em SP

A seleção brasileira voltou a vencer no Mundial Feminino de Handebol. Nesta segunda-feira, contra o Japão, fez 32 a 24 (16 a 12), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, em duelo pelo Grupo C. O próximo passo rumo às oitavas de final vai ser a França, atual vice-campeã do torneio, nesta terça, às 19h45. As duas equipes estão invictas e disputam a liderança do grupo.

Alexandra Nascimento é eleita a melhor jogadora da partida.

O Brasil começou bem e bloqueou a primeira jogada das adversárias com a pivô Dara. No contra-ataque, a armadora-esquerda Deonise abriu o placar. A seleção conseguiu a vantagem e continuou com boa marcação, mas o Japão cresceu ao passar a explorar bem os dribles.

Na segunda etapa, as brasileiras repetiram alguns erros do primeiro tempo, como a troca de passes precipitada. Mas, a boa atuação das goleiras foi um dos pontos positivos da partida: se no início Bárbara (Babi) brilhou, Chana também fez defesas difíceis.

- Nós dependemos bastante da boa marcação, e as meninas foram muito bem. Fico feliz de ter conseguido ajudar a equipe a sair com a vitória - destacou Babi.
O treinador do Brasil, Morten Soubak, admitiu que é necessário corrigir alguns pontos para as próximas partidas.

- Precisamos melhorar em muitos fundamentos, em especial nos passes. É fundamental trabalhar mais a bola e ter paciência para capricharmos nas finalizações.

Alexandra Nascimento, ponta-direita da seleção, foi escolhida a melhor jogadora do confronto com as japonesas. Alê dividiu a artilharia da noite com Shiori Kamimachi, do Japão, com sete gols. Além de Brasil, Japão, Tunísia e França, o Grupo C do Mundial conta com Cuba e Romênia. Além de Brasil x França, a rodada de amanhã no Ibirapuera terá ainda Tunísia x Cuba, às 15h, e Romênia x Japão às 17h15m.
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Contra o Japão o Brasil busca a segunda vitória no Mundial na segunda-feira

Encarar todo jogo como difícil. Esse é o pensamento da Seleção Brasileira Feminina de Handebol para o Campeonato Mundial, que está sendo disputado em São Paulo. E a frase será ainda mais reforçada no grupo até segunda-feira, quando a equipe volta ao Ginásio do Ibirapuera, na Capital, às 19h45min, para enfrentar o Japão, adversário que, teoricamente, não é dos mais complicados. Na estreia, o Brasil derrotou as cubanas na sexta, por 37 a 21, e as japonesas perderam para a França neste sábado por 41 a 22.

Quem falou sobre essa filosofia de trabalho da Seleção foi a central Mayara.

"Passada a ansiedade do primeiro jogo, claro que estamos um pouco mais tranquilas. Mas não podemos nos acomodar e entrar em quadra achando que vai ser fácil ganhar só porque o adversário não é forte como uma Rússia, por exemplo. Todos os times estão igualmente motivados", comentou.

"Acho que o mais importante para amanhã é ajustarmos as finalizações. Perdemos alguns gols fáceis contra Cuba", completou a jogadora, que treinou com o grupo ontem à tarde, no Pinheiros.

Fernanda, artilheira da estreia com oito gols, adiantou quais cuidados especiais as brasileiras precisam ficar atentas contra o Japão.

"É uma equipe bastante rápida e que consegue surpreender durante o jogo, principalmente na formação da defesa. Estudamos bastante esse fator, e a dica do Morten (Soubak, técnico da Seleção) é uma só: concentração para não nos abalarmos quando elas mudarem o jeito de jogar. Além disso, somos mais fortes fisicamente e esse é um ponto a nosso favor que podemos explorar", destacou.

Também amanhã, o Ginásio Ibirapuera receberá outros dois confrontos do Grupo C pela segunda rodada. Às 15h, entram em quadra Cuba e Romênia. Em seguida, às 17h15min, será a vez de Tunísia e França. O Mundial, disputado entre 24 seleções, vai até o dia 18 de dezembro. As cidades de Santos (Grupo A), Barueri (Grupo B) e São Bernardo do Campo (Grupo D), também recebem partidas.

> Equipes do Grupo D retornam ao ginásio para treinos

Assim como no grupo do Brasil, as equipes do Gupo D, sediado em São Bernardo do Campo, também estão de folga hoje (4) na tabela. Todas elas (Suécia, Argentina, Dinamarca, Uruguai, Croácia, Costa do Marfim) treinaram no Ginásio Poliesportivo Adib Moysés Dib.

Nesta segunda, elas voltam à quadra para a segunda rodada da chave. As primeiras a entrar em quadra serão Costa do Marfim e Suécia às 15h15min. Argentina e Dinamarca se enfrentam às 17h45min. Uruguai e Croácia encerram a rodada às 20h.
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Brasil acompanha jogos dos adversários no Mundial Feminino em dia de folga na tabela

Depois de estrear com o pé-direito no Campeonato Mundial Feminino de Handebol, vencendo as cubanas por 37 a 21, a Seleção Brasileira, comandada pelo treinador dinamarquês Morten Soubak, ganhou folga na manhã deste sábado e, à tarde, a tarefa foi assistir aos jogos das outras equipes que compõem o Grupo C: Romênia x Tunísia (30 a 28) e França x Japão (41 a 22).

Atletas e comissão técnica chegaram por volta das 14h30min ao Ginásio Ibirapuera, sede da Chave C, para acompanhar as duas partidas do dia na Capital Paulista. Como de praxe, a equipe assistirá aos vídeos com os melhores momentos dos confrontos para complementar o ‘estudo’ sobre as adversárias. Mas nada como acompanhar ao vivo.

"Só o vídeo já ajuda bastante para analisarmos as características dos times. Mas poder ver o jogo todo e de perto ajuda bastante, é muito importante", comentou Moniky Bancilon, armadora-esquerda do Brasil.

De volta às atividades práticas no domingo, a Seleção treinará das 16h às 18h no Esporte Clube Pinheiros, também na cidade de São Paulo. As atenções voltam-se, agora, para as japonesas, próximo desafio das anfitriãs, na segunda-feira, às 19h45min.

"Vamos continuar trabalhando para manter o bom desempenho, pensando somente no Japão neste momento. Somos melhores fisicamente, mas o adversário tem uma equipe muito rápida. Então, precisamos ficar atentas à essa característica", adiantou Morten Soubak.

Também na segunda-feira, o Ginásio Ibirapuera receberá outros dois confrontos do Grupo C pela segunda rodada. Às 15h, entra em quadra Cuba e Romênia. Em seguida, às 17h15min, será a vez de Tunísia e França. O Mundial, disputado entre 24 seleções, vai até o dia 18 de dezembro. As cidades de Santos (Grupo A), Barueri (Grupo B) e São Bernardo do Campo (Grupo D), também recebem partidas.
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Romênia vence Tunísia de virada, e França derrota o Japão no Mundial Feminino

Os adversários do Brasil na primeira fase do Mundial Feminino de Handebol, Grupo C, estrearam neste sábado no Ginásio Ibirapuera, na cidade de São Paulo. Em partida equilibrada, a Romênia venceu a Tunísia de virada por 30 a 28 (14 a 15); e no segundo jogo do dia, deu a lógica e a vice-campeã mundial França derrotou o Japão por 41 a 22 (18 a 13).

Quem assistiu todo o primeiro tempo da primeira partida apostou que, mesmo com a igualdade no nível do handebol apresentado, as romenas não conseguiriam ter forças para virar o placar contra a Tunísia. As africanas eram visivelmente mais rápidas que as europeias na transição da defesa para os ataques e mantiveram cerca de dois gols de vantagem até a metade da segunda etapa. A partir de então, a equipe que estava atrás no placar se recuperou e conseguiu parar as adversárias, levando a melhor.

A melhor jogadora do confronto foi Mouna Chebbah, da Tunísia, com cinco gols e nove assistências.

"Fico feliz por ter ajudado minha equipe na estreia do Mundial. Mas, infelizmente, perdemos a concentração no final e deixamos a vitória escapar. Agora, precisamos nos concentrar para o próximo jogo", destacou a jogadora, referindo-se ao duelo contra a França, na segunda-feira, às 17h15min.

No outro confronto do dia, as francesas não tiveram dificuldades para passar pelas japonesas. O primeiro tempo foi mais morno e equilibrado. Na segunda etapa, a vice-campeã mundial mostrou a que veio e não deu chance ao Japão. Disparou no placar, caprichando no contra-ataque e, principalmente, nas finalizações.

Camile Ayglon, da França, foi a melhor jogadora da partida, depois de acertar seis vezes a rede adversária, em seis chutes, ficando com 100% de aproveitamento.

"Começar vencendo é sempre bom; com certeza, ajuda a ficarmos mais tranquilas para o próximo jogo. Mas a competição está só no começo. Ainda tem muita coisa pela frente. Vamos trabalhar para conquistar mais um resultado positivo na segunda rodada", comentou a goleadora.

Além de Tunísia x França, na segunda-feira, o Ginásio Ibirapuera recebe Cuba x Romênia, às 15h. As cubanas foram derrotadas pela Seleção Brasileira no sábado. O Brasil também entra em ação novamente, às 19h45min, contra o Japão.
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Mundial Feminino de Handebol agita São Paulo

As cidades de Santos, Barueri e São Bernardo começarão a receber os jogos do Campeonato Mundial Feminino de Handebol. Depois da partida de abertura entre Brasil e Cuba nesta sexta-feira no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo, as outras 22 seleções que participam da competição entram em quadra neste sábado, dando início à disputa pela medalha de ouro. O título carimba o passaporte para a Olimpíada de Londres-2012.

A composição dos grupos na primeira fase garante um torneio equilibrado e emocionante. Pelo Grupo A, com sede na Arena Santos, a primeira rodada colocará frente a frente a tradicional Alemanha e a Noruega, campeã olímpica e tetracampeã europeia. Outro confronto será entre Angola, campeã africana, e China, bronze no Campeonato Asiático. A chave terá, ainda, Montenegro x Islândia.

Os duelos do Grupo B, no Ginásio José Corrêa, em Barueri, serão abertos com o jogo entre Austrália e Cazaquistão, sendo esse último o atual campeão asiático. Em seguida, um encontro que promete ser um dos melhores: Rússia, atual campeã mundial e uma das favoritas ao título, e Coreia do Sul, nove vezes campeã asiática. Ainda competem, nesta chave, Espanha, vice-campeã da Eruopa em 2008 e 2012, e Holanda.

O Ginásio Ibirapuera, na Capital Paulista, receberá, amanhã, os confrontos entre Tunísia e a terceira colocada do Europeu, Romênia; além da atual vice-campeã Mundial França e do quatro colocado asiático Japão, equipes que compõem a Chave C ao lado de Cuba e da Seleção Brasileira, anfitriã e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

Por fim, o Grupo D, com sede no Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo, promete ser o mais equilibrado entre todos. A cidade voltará atenção especial, no entanto, para a segunda colocada no Europeu, Suécia, que pega a Argentina, e para a Dinamarca, três vezes campeã olímpica, que enfrenta o Uruguai. O último jogo do dia reunirá Croácia e Costa do Marfim.

Os quatro melhores classificados de cada grupo vão disputar as oitavas-de-final em sistema eliminatório (mata-mata). Os vencedores seguem para o Ginásio Ibirapuera, para decidir as quartas-de-final a partir do dia 14. A sede receberá também as semifinais, no dia 17, e a decisão do ouro, no dia 18. Além de garantir vaga na Olimpíada, o novo campeão também será diretamente qualificado para o Mudial 2013, na Sérvia.

Transmissão - o canal Esporte Interativo será responsável pela transmissão do Mundial. Na primeira fase, além de todos os confrontos do Brasil, a emissora passará, ao vivo, as partidas entre Noruega e Alemanha; Holanda e Espanha; e Holanda e Rússia.

> Confira a tabela da primeira rodada:

Grupo A (Santos)
15h - Montenegro x Islândia
17h15 - Noruega x Alemanha, com transmissão do canal Esporte Interativo
19h30 - Angola x China

Grupo B (Barueri)
15h45min - Cazaquistão x Austrália
18h - Rússia x Coreia do Sul
20h15min - Holanda x Espanha, com transmissão do canal Esporte Interativo

Grupo C (São Paulo)
15h - Romênia x Tunísia
17h15min - França x Japão

Grupo D (São Bernardo)
13h - Suécia x Argentina
15h15min - Dinamarca x Uruguai
17h30min - Croácia x Costa do Marfim
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Seleção Brasileira Masculina volta às quadras neste sábado

Depois da prata conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, a Seleção Brasileira Masculina de Handebol volta às quadras neste sábado, às 20h, para amistoso contra o Maringá na reinauguração do Ginásio de Esportes Francisco Bueno Neto, o Chico Neto, na cidade paranaense, com personagens de destaque.

A Seleção se apresenta no Paraná amanhã, às 12h, e entre os 13 jogadores convocados pelo técnico Javier Garcia Cuesta, dois são maringaenses: o ponta Renato Tupan e o central Henrique Teixeira. Atualmente, os dois defendem o Metodista/São Bernardo. No entanto, conhecem muito bem o adversário deste fim de semana. Teixeira, por exemplo, atuou pelo Maringá durante oito anos (2000-2007), até se transferir para a equipe do ABC paulista.

"Sai de lá há quatro anos. Todos do time cresceram jogando comigo. É um grupo qualificado, com atletas bem altos. Espero por uma boa partida, digna de primeira linha. Eles estarão bem motivados por jogar contra a Seleção e, em Maringá, a torcida comparece. A cidade é apaixonada pelo handebol. Então, vai ser bem bacana", comentou o central.

Apesar de ter amigos do outro lado da quadra, Teixeira adiantou que, na hora do jogo, esse fator será deixado de lado.

"Já conversei com alguns dos meninos, brinquei e tal. Mas vou fazer a minha função, porque o amistoso não deixa de fazer parte do trabalho da Seleção. Se precisar dar uma entrada mais dura, vou ter de deixar o emocional fora das quatro linhas", disse.

No começo do ano que vem, o Brasil disputa o pré-olímpico de olho em uma vaga em Londres-2012. O jogo será especial, também, para o assistente técnico do Brasil, Valmir Augusto Fassina. O motivo: é o técnico do Maringá.

"Vou conversar com o Javier para ver a possibilidade de ficar com a minha equipe. Acho que não vai ter problema, ele é tranquilo", brincou. Fassina, que treina o clube desde 2001 e é auxiliar de Javier desde 2009. Caso necessário, o auxiliar Itamir Alves Nascimento assume o Maringá.

Lista dos convocados

Goleiros

Maik Ferreira dos Santos (Pinheiros), Marcos Paulo dos Santos (Pinheiros) e Luiz Ricardo do Nascimento (Unopar Londrina/Sercomtel)

Centrais
Leonardo Luis Bortollini (Unopar Londrina/Sercomteal) e Henrique Teixeira (Metodista/São Bernardo)

Armadores
Fernando José M. Pacheco Filho, o Zeba (Pinheiros), Gustavo Nakamura Cardoso, o Japa (Metodista/São Bernardo), Julio Cesar Camilo Gomes (Unopar Londrina/Sercomtel) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Pinheiros)

Pontas
Gil Vicente de Paes Pires (Unoesc/Orbenk/PMC) e Renato Tupan Ruy (Metodista/São Bernardo)

Pivôs
Vinícius Santos Teixeira (Metodista/São Bernardo), Alexandro Pozzer (Pinheiros)

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Definida a Seleção Feminina para o Mundial

Técnico dinamarquês Morten Soubak convocou 16 atletas para o Mundial

A Seleção Feminina que irá disputar o Mundial de Handebol em São Paulo, a partir desta sexta-feira, foi definida nesta quarta pelo técnico dinamarquês Morten Soubak. Além das 15 atletas que conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, consta na lista a pivô Alessandra.

A goleira Mayssa e as centrais Tayra e Débora, que integravam o grupo que treina desde o dia 19 para a competição, não foram convocadas. Soubak escolheu Alessandra devido à sua boa condição física e pelo fato de ser a mais adequada ao esquema tático utilizado.

"Vamos manter o grupo que deu certo no Pan. Jogamos com três defensoras e a Alessandra, que é forte e tem uma forma física boa, vai contribuir com esse sistema que estamos utilizando", argumentou o treinador.

O Brasil estreia no Mundial contra Cuba, nesta sexta-feira, às 21h, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. As equipes estão no Grupo C, que conta ainda com França, Romênia, Tunísia e Japão.

Confira a lista de convocadas

Goleiras: Chana Masson (Randers, da Dinamarca) e Bárbara Elisabeth Arenhart, a Babi (Hypo, da Áustria)
Pontas: Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo), Jéssica da Silva Quintino (A.D. Blumenau), Fernanda França da Silva (Hypo) e Samira Pereira da Silva Rocha (Hypo)
Armadoras: Mayara Fier de Moura (Mios Bigamos, da França), Ana Paula Rodrigues (Hypo), Francine Camila de Moraes (Hypo), Deonise Fachinello Cavaleiro (Itxaco, da Espanha), Eduarda Idalina Amorim, a Duda (Gyor, da Hungria), Silvia Helena Pinheiro (Hypo) e Moniky Karla Novais Bancilon (Metodista/São Bernardo)
Pivôs: Daniela Piedade, a Dani (Hypo); Fabiana Diniz, a Dara (Bera-Bera, da Espanha) e Alessandra Medeiros (ADC Santo André).
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Mundial Feminino de Handebol começa na próxima sexta-feira e será disputado em quatro cidades do Estado de São Paulo

Com adequações das arenas realizadas pela Effect Arquitetura, as quatro arenas sedes atendem o padrão e normas exigidos pela IHF
Ginásio Ibirapuera, em São Paulo, palco da grande Final – Foto: Carlos Henrique dos Santos

Na próxima sexta-feira, 02/12, o Brasil será pela primeira vez o país sede do Campeonato Mundial Feminino de Handebol 2011, que chega a sua 20ª edição. A competição será realizada entre os dias 2 e 18 de dezembro e acontece simultaneamente em quatro cidades do estado de São Paulo: Barueri, Santos, São Bernardo do Campo e São Paulo.

A demanda de exaustivos processos de estudos para a adequação e adaptação dos ginásios aos padrões e normas exigidos pela IHF (Federação Internacional de Handebol) em suas respectivas cidades sede: Arena Santos, no Litoral Paulista; Ginásio José Corrêa em Barueri; Ginásio Ibirapuera, em São Paulo e Ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo, foram todos desenvolvidos pelo escritório Effect Arquitetura. Tendo como responsável Celso Grion, arquiteto, sócio-diretor da Effect que assumiu assim o cargo de Diretor para Instalações Técnicas (Technical Facilities) dentro do Comitê Organizador do Mundial.

Nestes estudos, além de adaptar os ginásios para receber a quadra oficial de Handebol, outros setores e áreas receberam atenção especial para solucionar questões relativas à funcionalidade dos ginásios durante a realização dos jogos. Entre eles, destacam-se adaptações nos vestiários, organização e distribuição das áreas de público, área VIP / Autoridades, salas para a organização do evento, salas e áreas específicas para receber a imprensa em nível mundial. “O maior desafio neste trabalho foi conseguir adequar os nossos ginásios e arenas aos padrões e normas exigidos pelo manual IHF para o evento, um exemplo de como se portar para realizar um campeonato desta importância, além do curto espaço de tempo para conciliar todas as áreas envolvidas, entre a organização do evento, cidades sedes e administradores das arenas.” diz Celso Grion.

Para escolha dos ginásios, o Comitê Organizador levou em consideração a capacidade de público, que deve ser de no mínimo cinco mil pessoas para eventos deste porte; capacidade técnica dos ginásios e arenas e a proximidade das quatro cidades com quadras capacitadas para o evento.

O Comitê Organizador do Mundial

Leon Kalin e Patric Dtrub, da IHF;

Manoel Luiz Oliveira, Presidente da CBHb;

Fabiano Redondo, Diretor Executivo;

Paula Villac, Administração;

Mauro Chekin, Diretor de Competição;

Celso Grion Diretor para Instalações Técnicas (Technical Facilities)

Maurício Fragata, Diretor de Marketing;

Dr. Leandro Lima, Médico Responsável;

Juliana Moraes, Logística;

Raimundo Oliveira, Diretor de Segurança;

Paula Vilac, Credenciamento;

Líbia Lender,Voluntária;

Glória Andrade, Comunicação/Imprensa.

O Campeonato Mundial

Data: de 2 a 18/12/2011.

24 Seleções divididas em 4 grupos.

Grupo A – Santos/SP – Arena Santos

Noruega, Montenegro, Angola, Alemanha, China e Islândia.

Grupo B – Barueri/SP – Ginásio José Corrêa

Rússia, Cazaquistão, Holanda, Coreia, Espanha e Austrália.

Grupo C – São Paulo/SP – Ginásio Ibirapuera

Brasil, Romênia, França, Tunísia, Cuba e Japão.

Grupo D – SBC/SP – Ginásio Adib Moyses Dib

Suécia, Dinamarca, Croácia, Argentina, Costa do Marfim e Uruguai.

Sistema de disputa: Os quatro melhores colocados de cada chave se classificam para as oitavas de final. A partir das quartas-de-final, dia 14, todos os jogos serão realizados na sede principal, o Ginásio Ibirapuera, em São Paulo. No dia 18 de dezembro, o Mundial será encerrado com a grande final, além da disputa da medalha de bronze, e dos dois jogos que definirão o 5º, 6º, 7º e 8º lugar. O campeão garantirá, automaticamente, vaga nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, e no Campeonato Mundial de 2013, na Sérvia.


Effect Arquitetura e Gerenciamento de Projetos

http://www.effect.arq.br/

Av. Angélica, 1814 – cj 1001/1002 – Higienópolis

São Paulo / SP – 01228-200

Tel.: (11) 2894-1074

Contribuição de Pauta:

Tiago Machado -
NAMOSKA COMUNICAÇÃO

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Dinamarquês 'baiano' dirige o Brasil no Mundial Feminino de handebol

Para os desavisados que chegam a um treino da seleção brasileira feminina de handebol, a cena parece surreal. Logo no começo do trabalho, quem espera ver as jogadoras fazendo algum trabalho físico ou tático, dão de cara com uma animada pelada. Com direito a comemorações efusivas na hora em que sai um gol e provocações ao “árbitro” da partida. Para completar o cenário improvável, quem apita a pelada é ninguém menos que o técnico dinamarquês Morten Soubak, que a tudo assiste com uma expressão tranquila, às vezes deixando escapar alguns sorrisos, diante de uma jogada menos habilidosa de suas atletas.

Por mais que pareça estranho, o nórdico Soubak, de 47 anos, já assimilou o jeito mais despojado dos brasileiros, a ponto de ser apelidado pelas jogadoras da seleção de “dinamarquês baiano”. Sem deixar, é claro, de abrir mão de um estilo exigente e bastante meticuloso de trabalho na seleção feminina, iniciado em 2009. Esta mistura vem até agora trazendo bons resultados – o principal deles foi a conquista da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e a conquista da vaga olímpica para as Olimpíadas de Londres 2012.

“Existe uma troca muito grande entre todos nós. Ele aprende muito com o nosso jeito, a nossa cultura, enquanto que as jogadoras conseguem aproveitar ao máximo o que ele tem para nos passar, especialmente por ter origem em uma das escolas mais importantes do handebol mundial”, explica a central Tayra, que começou a trabalhar com Soubak apenas no ano passado.

Mas mesmo com este pouco tempo de convivência ela já pôde notar que o dinamarquês não demonstra um comportamento mais frio e distante, como a própria pelada de aquecimento antes dos treinos demonstra. “Falamos que ele já é ‘brasileiro’. No começo, era mais fechado, mas depois foi se soltando. No nosso futebol, brincamos bastante com ele”, conta a jogadora.

Na verdade, comandar a seleção brasileira não é a primeira experiência de Morten Soubak no handebol brasileiro. Em 2005, ele foi contratado para dirigir a equipe masculina do Pinheiros, por onde atuou quatro anos, tendo conquistado títulos importantes no handebol do país, como Campeonato Paulista, Liga Nacional, Copa do Brasil e Jogos Abertos do Interior. Em 2009, aceitou o convite para substituir o espanhol Juan Oliver. Por conta desta experiência anterior, o choque cultural entre o antes mais sisudo Soubak e as jogadoras brasileiras não foi tão forte assim.

Morten Soubak já trabalha no Brasil desde 2005, quando comandou o time masculino do Pinheiros

“Como eu já tinha trabalhado com ele, nem estranhei muito. Conheço bem o estilo do Morten, que nos dá muita liberdade para expressarmos nossa opinião, mas sabe exigir o máximo de todas nós. Agora, o que ele estranhou muito foi como a gente fala o tempo inteiro”, brinca a experiente goleira Chana Masson, de 32 anos, tricampeã pan-americana e que foi dirigida por Soubak no FCK Kobenhavnm, da Dinamarca, em 2004.

Além de já estar bem adaptado à cultura e hábitos brasileiros, Soubak vem tendo, para as jogadoras da seleção brasileira, uma participação importante na evolução do handebol feminino do país. “Já fui comandada por russo, húngaro e austríaco. Posso garantir que o papel mais importante do trabalho dele é que com ele nós não perdemos nossa identidade, nossa forma de jogar. Não precisamos copiar ninguém”, explica a pivô Dani Piedade, de 32 anos, que atua no Hypo, da Áustria.

Mas o que o “dinamarquês baiano” diz a respeito de tudo isso? “Eu já virei
brasileiro”, concorda Soubak, em um português quase fluente, lembrando que pior do que o choque cultural, foi mesmo a diferença na forma com que o handebol é encarado no Brasil e na sua Dinamarca. “Aqui ainda é amador, com algumas equipes vivendo um regime semi-profissional. Lá existe um profissionalismo total, com uma cobertura intensa da mídia, além de um trabalho forte de revelação de talentos. Quem sabe este Mundial ajude a mudar um pouco esta situação no Brasil”, diz Soubak.
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