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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mundial despertou interesse do público brasileiro pelo esporte

O saldo do Mundial Feminino de Handebol foi muito positivo para o Brasil. Essa é a visão do presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Manoel Luiz Oliveira, ao analisar a competição, disputada em São Paulo, São Bernardo do Campo, Santos e Barueri entre os dias 2 e 18 de dezembro. A Seleção Brasileira ficou na quinta posição, a melhor participação na história dos Mundiais. A campeã foi a Noruega, que bateu a França na final.

"Mostramos para o Brasil e para o mundo que o nosso handebol tem qualidade. A equipe jogou nove partidas, ganhou oito, conseguiu uma posição histórica e ainda tivemos a melhor goleira do campeonato (Chana Masson), que também foi escolhida pelo Comitê Olímpico Brasileiro como a melhor atleta do handebol no ano. Para nós, foi extremamente positivo. Foi importante não só para o Brasil, mas para as Américas, que receberam pela primeira vez um campeonato adulto indoor. Isso trouxe uma repercussão excelente", disse Manoel.

Segundo Manoel, o Mundial Feminino foi o maior evento já organizado pela CBHb.

"Supera, e muito, tudo o que fizemos antes, mas nos preparamos para isso", afirmou. A Confederação já havia realizado o Mundial Júnior Feminino (1995, em Aracaju), o Mundial Júnior Masculino (2003, em Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu) e os Mundiais Adultos Feminino e Masculino de Handebol de Areia (ambos em 2006, no Rio de Janeiro).

O futuro do handebol brasileiro é promissor, de acordo com o presidente. Ele enfatizou que a presença de público nos jogos do Brasil demonstra que, aos poucos, a modalidade vai ganhando força. Além disso, aposta que a quinta posição - antes, o melhor resultado havia sido o sétimo lugar em 2005, na Rússia - vai contribuir para o desenvolvimento do esporte no País.

"Para ter patrocinador, mídia e público, você tem de ter resultado, formar ídolos. E tudo isso eu creio que foi conquistado no Mundial. A mídia brasileira despertou para o handebol e descobriu que o Brasil é competitivo. As atletas foram idolatradas por quem assistiu aos jogos. Com certeza, tudo isso dará contribuição muito importante para que surjam novos praticantes e patrocinadores."

Com a experiência adquirida, Manoel acredita que a CBHb poderá ajudar na organização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

"Lá, serão muitos campeonatos mundiais ao mesmo tempo. Com certeza, o Mundial Feminino nos deixou um legado positivo para nos aperfeiçoarmos e corrigirmos o que erramos e ainda ajudar nossas equipes a serem vencedoras."

A expectativa do dirigente é de que o Brasil suba ao pódio nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

"No Mundial, as chaves são mais difíceis. Esperamos voltar de Londres com medalha", confirmou.

Segundo Manoel, além da boa participação das equipes em Londres - a masculina ainda não tem vaga garantida e vai disputar o Pré-Olímpico - um dos objetivos em 2012 é a inauguração do Centro Nacional de Desenvolvimento, em São Bernardo do Campo, para servir de base para as seleções e para treinar gestores, professores e preparadores físicos, entre outros profissionais.

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