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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Com direito a "olé", Brasil goleia Rússia e fecha Mundial em 5º

Seleção Brasileira venceu facilmente a Rússia na decisão pelo quinto lugar do Mundial de handebol

A Seleção Brasileira conseguiu terminar em grande estilo a inédita campanha do Campeonato Mundial feminino de handebol neste domingo. Vibrante e com poucos erros, a equipe verde-amarela comandada por Morten Soubak goleou ninguém menos do que a favorita - e irreconhecível - Rússia por 36 a 20 e conseguiu fechar a competição com um quinto lugar e moral de sobra para o próximo objetivo do grupo: a Olimpíada de Londres 2012. E sob gritos de "olé" da torcida no Ginásio do Ibirapuera.

No jogo que abriu a programação do último dia de Mundial no Ibirapuera, um bom público compareceu à arena para a despedida da Seleção. Segundo números oficiais, 1,5 mil fãs acordaram cedo na manhã dominical, "ignoraram" a final entre Santos e Barcelona no Mundial de Clubes e assistiram à incrível vitória sobre o país quatro vezes campeão do torneio.

A Rússia, aliás, havia chegado ao Brasil para a disputa do Mundial embalada pelos títulos consecutivos em 2005, 2007 e 2009, mas acabou eliminada nas quartas de final pela França - de quem havia vencido na decisão de dois anos atrás. Abusando dos erros desde o início de jogo, as representantes do Leste Europeu não conseguiram ter a frente do placar em nenhum momento e sofreram uma goleada surpreendente.

Melhor para o Brasil, coeso, que disse adeus ao Mundial de handebol com a sua melhor campanha na história do torneio. Antes do quinto lugar em 2011, com um retrospecto de oito vitórias em nove jogos (a única derrota se deu nas quartas de final para a Espanha, por 27 a 26 em um duelo dramático), o País não havia obtido nada além de um sétimo lugar em 2005.

Classificadas para Londres 2012 graças à medalha de ouro faturada nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro, as meninas do Brasil agora partem com ainda mais confiança por um resultado inédito em uma Olimpíada: um pódio, objetivo assumido do elenco verde-amarelo. Já a Rússia precisará disputar um Pré-Olímpico em maio para tentar a classificação.

Pressão desde o começo:

O Brasil começou a partida mostrando uma concentração incrível e surpreendente para o início do confronto, e tal postura foi premiada com um placar de 3 a 0 em com 2min de bola em jogo. A Rússia até ameaçou encostar no marcador depois de sair do zero, mas continuou cometendo inúmeros erros de passe e arremesso e permitiu que a Seleção não apenas administrasse a vantagem como ampliasse para 10 a 4 em 13min - e isso perdendo dois tiros de 7 m.

Mas a equipe verde-amarela também mostrava méritos para conseguir um resultado tão expressivo contra uma potência como a Rússia. A goleira Chana, aniversariante do dia, fazia defesas impressionantes e ainda via o ataque resolver, especialmente com as pontas Alexandra e Fernanda. A vantagem brasileira chegou a ser reduzida para quatro gols com a troca de algumas jogadoras titulares na reta final da etapa, mas o primeiro tempo terminou com uma boa diferença a favor das anfitriãs: 18 a 11.

Olé:

Não era inédito neste Mundial a Rússia virar para a etapa final com uma desvantagem no placar: na própria sexta, quando havia vencido Angola por 41 a 31 no início da disputa pelo quinto lugar, as europeias haviam terminado o primeiro tempo perdendo. Mas o Brasil não deixou que as rivais crescessem na partida. E tratou de consolidar uma goleada.

Em poucos minutos as anfitriãs conseguiram colocar dez gols de frente sobre as russas, que, ao mesmo tempo, não esboçavam nenhuma reação. A torcida, que já gritava bastante e vibrava a cada intervenção de Chana na defesa e a cada gol marcado, se deu o direito de fazer festa. E chegou até a gritar olé em uma troca de passes no ataque.

Assim, a vantagem brasileira só aumentou nos minutos finais - mesmo com reservas no encerramento do duelo. Sem deixar diminuir o ritmo, e com dez das 14 jogadoras de linha do elenco marcando gols, a Seleção encerrou sua participação no Mundial com uma vitória contundente sobre uma potência do handebol e comemorou - e muito - o inédito quinto lugar.

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