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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Melhor do mundo, Chana adia adeus à seleção por medalha em Londres

Chana foi eleita melhor goleira de 2011

A ideia no início do ano era fazer de 2011 sua despedida da seleção brasileira. Vai ficar para depois. Eleita melhor do mundo depois da disputa do Mundial de handebol, em São Paulo, a goleira Chana Masson resolveu ficar mais um pouco. Na última competição do ano, foi uma das principais jogadoras do Brasil na conquista do inédito quinto lugar, a melhor posição do país na história. Agora, quer ir além.

- Não tem como parar agora. Foi um ano maravilhoso. Quando você está mal, é mais fácil parar. Quando está bem, fica mais difícil. Ainda dá para jogar mais um pouquinho na seleção. E, para parar de vez, espero que dê um “tantão” – brincou a goleira.

O plano, agora, é se despedir da seleção nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Impulsionada pelo bom Mundial e também pelo ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Chana acredita que o Brasil pode ir longe também nas Olimpíadas.

- Fizemos um Pan maravilhoso, provamos mais uma vez que somos imbatíveis dentro da América, jogamos concentradas e focadas. E, para fechar com chave de ouro, um Mundial quase perfeito. Foram oito vitórias em nove jogos, uma derrota por apenas um gol de diferença. O handebol vai daqui para melhor. Só falta a medalha. É só ver o que fizemos, não vamos regredir. No último jogo vencemos a Rússia, tricampeã mundial, por 16 gols de diferença – disse a goleira.

Chana acredita que o bom Mundial feito pela seleção ajudou a mostrar melhor o handebol para a torcida. A goleira, que teve seu nome gritado em todas as partidas da competição, afirma que o público foi vendo, aos poucos, o alto nível apresentado pela equipe brasileira.

- Quem não conhecia o handebol direito se apaixonou. Ninguém acreditava que a seleção estava jogando em um nível tão alto. Acho que foram percebendo o nosso espírito e se apegaram ao time.

A empolgação com o bom momento vivido pelo país é tanta que Chana, primeira brasileira a jogar no exterior, quer fazer o caminho de volta. A goleira, que atua no Randers, da Dinamarca, acredita que pode ajudar a formar um bom campeonato nacional e fortalecer o esporte no Brasil.

- Eu tomei a decisão de voltar ainda no Mundial. Conversei com o pessoal do São Bernardo e ficou tudo praticamente certo, 90%. É o momento de fazer isso. Eu fui a primeira a ir jogar na Europa, e agora devo ser a primeira a voltar. As jogadoras não se sentem muito seguras de fazer isso, se perguntam se vai dar mesmo certo, mas eu acho que não tem momento melhor. Estou arriscando, mas acho que posso ajudar.

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